quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Balanço da Era Lula no Globo: Olho torto entorta a vista


Por Blog do Planalto

Quem leu ou vier a ler o caderno especial do jornal O Globo sobre a Era Lula não terá dúvida: a direção do jornal, seus editores e analistas estão entre os 3% a 4% de brasileiros que consideram o Governo Lula ruim ou péssimo.

Para eles, a aprovação de mais de 80% alcançada pelo presidente Lula e seu governo ao final de oito anos de mandato é um mistério. Talvez uma ilusão ou uma hipnose coletiva, que estaria impedindo o povo de enxergar a realidade. Para O Globo e seus analistas, o Brasil avançou muito pouco na Era Lula e os poucos avanços teriam sido apesar do governo e não por causa de suas ações.

Como disse o presidente Lula no dia em que registrou em cartório o seu legado, a imprensa não tem interesse nas ações construtivas do governo, ela prefere focalizar as destrutivas. Cabe ao próprio governo fazer chegar à sociedade o contraponto.

Por isso, o Blog do Planalto consolida aqui as contestações feitas pelo governo ao balanço da Era Lula publicado pelo Globo no último domingo. Os textos tiveram a colaboração dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, Luiz Paulo Barreto, da Justiça, José Gomes Temporão, da Saúde, Fernando Haddad, da Educação, e Paulo Passos, dos Transportes, da Subchefe de Acompanhamento e Monitoramento da Casa Civil e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, Maurício Muniz da Casa Civil, Marcia Quadrado do Ministério do Desenvolvimento Agrario, e Yuri Rafael Della Giustina, Ministério das Cidades.

A edição final é da chefe do Gabinete Adjunto de Informações em Apoio à Decisão do Gabinete Pessoal do Presidente, Maya Takagi.

Aqui está o ponto de vista do governo que O Globo se recusa a considerar e transmitir aos seus leitores. São os avanços reais do Brasil na Era Lula. Um Brasil que avançou muito, mas precisa avançar mais. Um Brasil que continuará avançando com a presidenta Dilma, que a maioria do País elegeu para continuar a era de transformações e de desenvolvimento com justiça social e altivez, iniciada por Lula

Introdução: resolvendo problemas seculares

Os principais jornais, revistas e sites eletrônicos de notícias realizam um balanço dos últimos oito anos. Na maior parte as análises têm sido objetivas, como uma relação das principais conquistas e dificuldades, bem como da evolução natural na política econômica em face das mudanças nos contextos nacional e internacional nos últimos oito anos.

No entanto, alguns analistas apresentam uma análise parcial do governo Lula, na qual uma série de mitos é propagada sem uma análise cuidadosa dos fatos subjacentes.
A análise é bastante parcial: quando interessa, faz comparações com o passado e quando não, não o faz.

Ex.: Miriam Leitão faz uma análise sintética da atuação do governo Lula. PIB de 2010 foi o maior em 25 anos, mas credita em parte à recessão de 2009. Ao analisar o déficit em transações correntes de US$ 50 bilhões em 2010, não credita igualmente à crise internacional. Ao falar do desmatamento, soma toda área desmatada no governo Lula, de 2003 a 2010, que equivale a 82 vezes a cidade de São Paulo. Não fala que o desmatamento tem se reduzido ano a ano, e alcançou, em 2010, o menor nível em 22 anos.

As chamadas das matérias sempre puxam para o lado negativo, embora vários analistas apontem avanços. No geral, os destaques creditam ao governo Lula a responsabilidade de não ter resolvido problemas seculares do país. Embora vários analistas entrevistados nas matérias apontem avanços nestes desafios. A chamada é sempre para o lado vazio do copo, e não do lado cheio.

- O eixo da mudança: a inclusão social é o motor do crescimento
- Entrando no trilho do conhecimento: da creche ao doutorado
- O paciente precisa melhorar, mas já respira sem aparelhos
- A liberação de recursos destravou e o Brasil voltou a ter obras de saneamento
- Mais crédito e mais famílias assentadas do que todos os outros governos juntos
- Porta de saída da miséria e de entrada na cidadania
- O caminho da paz, com justiça e cidadania
- Destravando as engrenagens do crescimento
- Reduzindo o custo Brasil
- Ninguém respeita quem não se respeita
- Recuperando a capacidade de orientar o desenvolvimento e servir a toda população
- Transportando gente e tecnologia na velocidade do futuro

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

REFORMA ADMINISTRATIVA

Por: Elton Arruda (Professor e Presidente da CTB/PI) e Cássio Borges (Estudante de História e diretor do DCE/UFPI)
Passada a eleição, agora o mundo político espera o resultado de uma reforma administrativa que antecede a indicação da equipe de governo do Governador Wilson Martins. Reformas administrativas são importantes e serão sempre necessárias. Elas acontecem porque as coisas mudam, como tudo na vida, o tempo todo. O que deve ocupar, então, a preocupação de todos é qual reforma administrativa está em curso. Quais seus propósitos? Qual sua identidade programática?
Com a vinda dessa grande crise do capitalismo o mundo entrou em pânico recente e experimentou inúmeras receitas. Uns países tiveram mais êxito e outros menos, e, nessa diferença entre países, algo extraordinário inexoravelmente se revelou: a completa insuficiência do receituário neoliberal, com suas medidas que privilegiaram o mercado e agora a retomada de uma concepção de Estado que não somente regule a economia, mas assegure a elevação das condições essenciais de existência humana. No caso do Brasil os indicadores positivos de crescimento e desenvolvimento aliados ao relativo vigor econômico com que o país vem atravessando a crise, revelam que as diversas iniciativas, capitaneadas pelo estado e toda a sua complexa máquina, são salutares e que a forma neoliberal de conduzir o país radicalizada da década de 90 – pautando a minimização do estado – é falha e perdeu qualquer viabilidade histórica. No caso do Piauí, o governo anterior administrou nessa onda de resgate do Estado, ampliando sua capacidade de assistir a população com políticas públicas em diferentes setores e inicia projetos estruturantes de grandes proporções econômicas e sociais. Isso também melhorou diversos indicadores locais, tanto é que o prestígio do último governo estadual viabilizou a eleição do sucessor sustentado num discurso de continuidade.
Dito isto, o que se deve esperar de uma reforma administrativa no Piauí dos dias atuais? Talvez três coisas formem o “tri-pé” de uma boa reforma administrativa.
Em primeiro lugar o estado deve atender mais e melhor o povo. Para tanto deve ter uma máquina administrativa a altura dos gigantescos desafios da atualidade. Assim, a mera extinção de órgãos em busca da eficiência é um equivoco. Muito ainda deve ser investido para que a administração do estado esteja mais perto do povo. Somente com uma máquina administrativa próxima a população pode agir com vigor e capilaridade para resolver as questões prioritárias da esfera pública. Alem de permitir que a máquina administrativa se dilate ao máximo com inteligencia e planejamento, a realização de concursos públicos é necessária, tendo em vista que setores, como a educação, se utilizam, por exemplo, de serviços temporários, contratando um grande contingente de profissionais na qualidade de substitutos, impossibilitando uma política de efetivação de quadros e qualificação dos servidores públicos.
Daí aparece uma segunda questão, relacionada diretamente ao coração da administração pública, os servidores. Parece estranho que no curso de uma reforma administrativa não se discuta as condições de trabalho dos servidores. Afinal de contas é aí a interface primeira entre o povo, o governo e a máquina administrativa. O novo governo deve pautar com urgência a discussão de planos de cargos e salários, promovendo e estimulando o servidor público, amadurecendo a experiência da Escola de Governo com um método de gestão que busque a construção de um ambiente sadio e producente de trabalho para os servidores públicos.
Finalmente, em terceiro lugar, deve destacar-se a democratização da gestão. É direito do povo orientar, fiscalizar e participar das ações do novo governo. Aproximar o povo da decisão é pedagógico, pois educa para o zelo pela coisa pública e, principalmente, para a cooperação com a gestão. Nesse campo realizar 'Conferências' em todas as áreas de políticas públicas, e a valorização dos Conselhos, garantindo as suas devidas estruturas e a livre participação da sociedade civil, são indicadores positivos. Mas ainda é necessário pensar que entre os próprios órgãos governamentais devem existir espaços executivos que incorporem particularidades e especificidades existentes no meio do próprio povo como é o exemplo do trabalho executado pela Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência(SEID) e pela Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos e Juventude (CDHJ). Espaços próprios de atuação e gestão voltados para grupos historicamente marginalizados, neste caso específico, pessoas com deficiência, negros, mulheres, homossexuais e juventude, defendendo a implementação de políticas públicas que objetivam combater as desigualdades de oportunidades para tais segmentos.
Antes de concluir, deve-se ilustrar aqui o raciocínio em curso trazendo a tona dois casos importantes na dinâmica da reforma administrativa: um é o da possível extinção da CDHJ outra é a criação da Secretaria ou Coordenadoria Estadual de Juventude. A Coordenadoria de Direitos Humanos é uma instancia do governo que viabiliza uma identidade gigantesca entre povo e governo, pois traz para si a responsabilidade de pensar e agir sobre questões contemporâneas e imediatas como racismo, juventudes, gênero, diversidade e etc. Para a realização de uma boa reforma administrativa, dever-se-ia no mínimo garantir a esta pasta uma maior robustez, através de mais recursos e quadros efetivos entre os recursos humanos. Essa Coordenadoria somente poderia ser extinta com a construção de outras coordenadorias ou secretarias para tantos quanto fossem necessários seguimentos assistir. No caso da Secretaria de Juventude, se criada, significará um passo adiante na concepção de gestão de governo para esse segmento da sociedade. Uma secretaria representa uma estrutura mais sólida e com base material favorável para, de fato, pensar e agir as políticas de juventude no Piauí. Criá-la significa, portanto, amadurecer enquanto gestão.
Certamente não se trata de um debate simples. Deve ser combatido o ranço neoliberal da década de 90, expresso no discurso cansado de que é preciso “enxugar a máquina” ou de que o estado “gasta demais”, alem de extemporâneo ele é incoerente com os propósitos do atual governador divulgados em campanha.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A ditadura segundo a Folha de São Paulo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

NEM SE COMPARA - CONTRA NUMEROS NÃO HÁ RETÓRICA!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quem é o Serra dos debates?‏

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ex-presidiário do PiG (*) inocenta PT, mas o PiG (*) não


Stanley Burburinho, o implacável reparador de iniquidades, analisou o depoimento do presidiário que o PiG (*) transformou em paladino da liberdade.

Ao depor na Polícia Federal, o presidiário negou que tivesse dito que a grana era para o PT.

Disse que torce para o Serra e que, quando o Serra tomar posse, ele vai meter a mão nos 5 bilhões de reais – quantia que, por si própria, faz da história uma patranha.

O desmentido do presidiário não mereceu destaque no PiG (*).

É óbvio.

Quícoli: “Dinheiro de propina não era para campanha de Dilma”

28 de setembro de 2010 • 23h39 • atualizado em 29 de setembro de 2010 às 00h02

Depois do depoimento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, nesta terça-feira (28), o consultor Rubnei Quícoli divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia. “Não houve recuo de informação sobre a posição da propina pedida”, informa.

Quícoli, que tem duas condenações e já esteve preso, acusa o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Israel, de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para viabilizar um financiamento do BNDES para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste. O empréstimo foi negado.

Segundo o consultor, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira é o autor da afirmação de que o dinheiro seria dirigido a Dilma e Erenice. “Em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores”, diz Quícoli. “Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma”, acrescenta.

Quícoli garante que só voltará a Brasília “para dois eventos: a posse do presidente José Serra e a assinatura do empreendimento da usina solar”. “Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade”, afirma


http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4706456-EI15315,00-Quicoli+Dinheiro+de+propina+nao+era+para+campanha+de+Dilma.html

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O mensalão do Serra/Editora Abril: VEJA você!


O mensalão da Editora Abril

Daniel Bezerra, editor geral

Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras. Veja algumas das mamatas:

- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.

- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.

- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.

- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.

- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data daassinatura: 08/09/2008.

- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.

- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.

- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.

- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.

- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócios de R$ 34,7 milhões

Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34 milhões, 704 mil, 472 reais e 52 centavos). A maracutaia é tão descarada que o Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.

Esta “comprinha” representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do ‘barão da mídia’ Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, outra publicação do grupo.

Extraído do Blog Conversa Afiada

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ato em Defesa do Transporte coletivo na UFPI

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Prefeito não recebeu estudantes que reivindicam melhorias no sistema de transporte de Teresina

Na manhã da sexta-feira (17/09) os estudantes se dirigiram à prefeitura para entregar um abaixo-assinado com cerca de 4.000 (quatro mil) assinaturas de estudantes da Universidade Federal do Piauí ao prefeito Elmano Férrer e ao superintendente de Transporte e Trânsito de Teresina, Ricardo Freitas. Mas para surpresa de todos, os estudantes não foram recebidos pelo Prefeito Elmano Férrer. Apenas assessores do gabinete do Prefeito se dirigiram aos estudantes e garantiram que o mesmo receberia as reivindicações na próxima sexta-feira (24/09) às 11 h da manhã.

O DCE/UFPI solicita urgência no atendimento das propostas, atualmente o número de ônibus que fazem linha para a Federal não atende às necessidades dos estudantes, pois, a cada ano, aumenta o número de pessoas que ingressam na Universidade. São cerca de 15.000 estudantes na UFPI Teresina e a quantidade de veículos que circulam no campus continua o mesmo, causando a superlotação dos coletivos.

Uma das principais reivindicações dos alunos é que, no interior do campus, o transporte seja gratuito. “Às vezes precisamos de nos locomover entre os prédios da universidade e não faz sentido pagar passagem novamente”, afirmou Gardiê Silveira, diretor de cultura e esporte do DCE da UFPI.

Entre outras reivindicações, os estudantes pedem a ampliação da frota que entra na UFPI e a criação de novas linhas. Diversos bairros não são atendidos pelos ônibus circulares em todas as zonas da cidade.

O Diretório Central dos Estudantes juntamente com os Centros Acadêmicos da Universidade Federal do Piauí há cerca de quinze dias coletam assinaturas em um documento que reivindica melhorias para o sistema de transporte coletivo que atende o Campus Ministro Petrônio Portela, no Bairro Ininga, na capital Teresina.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Essa eu peguei do Blog do Professor Cicero, mas eu tinha que postar rsrsrsr

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DCE da UFPI reivindica melhorias no sistema de transporte ao Prefeito Elmano Férrer nesta sexta-feira

O documento contendo reivindicações de melhoria no transporte coletivo para a universidade contém cerca de 4.000 assinaturas

O Diretório Central dos Estudantes juntamente com os Centros Acadêmicos da Universidade Federal do Piauí há cerca de 15 (quinze) dias coletam assinaturas em um documento que reivindica melhorias para o sistema de transporte coletivo que atende o Campus Ministro Petrônio Portela, no Bairro Ininga em Teresina-PI.
Na manhã da sexta-feira (17/09) os estudantes irão à Prefeitura Municipal de Teresina para entregar um abaixo assinado ao prefeito Elmano Férrer e ao Superintendente de Transporte e Trânsito de Teresina, Ricardo Freitas, na oportunidade conversarão com o Prefeito e solicitarão urgência no atendimento das propostas.
Atualmente o número de ônibus que fazem linha para a UFPI não atende às necessidades dos estudantes, pois a cada ano aumenta o número de pessoas que ingressam na Universidade, são cerca de 15.000 estudantes na UFPI Teresina e a quantidade de ônibus que fazem linha para o campus continua o mesmo, causando a superlotação dos coletivos.
Os estudantes reivindicam além aumento na frota de ônibus que faz linha pra UFPI, criação de novas linhas, pois diversos bairros não são atendidos pelos ônibus circulares em todas as zonas da cidade e que o Setor de Esportes e o Centro de Ciências Agrárias sejam completamente atendidos por todas as linhas que circulam na UFPI.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Serra denuncia a censura à imprensa feita por Lula e pelo PT

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Moção de Repúdio contra a ação criminosa da Rede Globo em relação às mulheres que praticam aborto


É “fantástico” como a Rede Globo, ao longo dos últimos anos, tem cumprido um papel de afirmar e incrementar visões conservadoras na sociedade brasileira de forma geral, e de reafirmar a ideia do aborto como assassinato, em particular. As novelas da Globo têm sido o principal instrumento para veicular esta visão de aborto como crime e taxar as mulheres que o praticam de assassinas.

Não bastasse, esta emissora tem também assumido um papel policialesco, ao produzir reportagens para criminalizar e denunciar o aborto clandestino. Não podemos esquecer que o estouro de uma clínica no Mato Grosso do Sul, no final de 2007, que resultou na exposição pública do nome de dez mil mulheres e na condenação de trabalhadoras e de mulheres que fizeram aborto, foi desencadeada a partir da ação desta emissora, após denúncia feita contra a clínica.

A partir deste episódio, tem se desenvolvido no Brasil uma ação sem precedentes de criminalização do aborto. Inclusive com a proposta de uma CPI do aborto, contra a qual os movimentos têm lutado. Sabemos que a Rede Globo não está sozinha. Ela se articula com o setores mais conservadores da sociedade, que reúne parlamentares e igreja católica, com o intuito de retroceder nos poucos avanços que as mulheres conquistaram na área dos direitos reprodutivos.

Neste domingo, 1º de agosto, o programa Fantástico fez uma reportagem no mínimo revoltante. Em uma ação policialesca, entrou em clinicas clandestinas de Salvador, Belém e Rio de Janeiro para denunciar o aborto clandestino. Como sempre, foram expostas as mulheres pobres e as clínicas que atendem mulheres pobres, marcando assim o caráter de classe da criminalização do aborto. Por que não mostrou as clínicas em que as artistas e celebridades da Globo fazem abortos? Por que não mostrou os médicos as atendem? Ficou claro as mulheres ricas e as artistas da globo ficam preservadas, pois para elas o aborto não é problema, e nem é feito nestas clínicas.

Esta atuação da Globo somente reforça a já emblemática situação de criminalização instaurada no país. Sabemos que o aumento da repressão empurra as mulheres pobres para práticas de aborto cada vez mais inseguras, condenando-as a correr graves riscos para suas vidas, e para sua saúde física e psíquica. Além de não contribuir para reduzir este grave problema de saúde pública, alem de demarcar o lugar de subordinação das mulheres, já que elas não têm o direito de decidir sobre seus corpos e suas vidas.

É preciso lembrar sempre que são as mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, as que mais sofrem com a criminalização. São elas que recorrem à clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar para países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.

Diante de tudo isso, nós, mulheres da Marcha Mundial, vimos a público repudiar esta ação criminosa da Rede Globo contra as mulheres pobres que praticam aborto. Ao invés de punição, nós propomos para o Brasil uma política pública integral de saúde que auxilie mulheres e homens a adotarem um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Somente a legalizaçao do aborto no Brasil é capaz de reverter a situação dramática da clandestinidade do aborto, que mata, humilha e pune as mulheres que ousam decidir por suas vidas.

Fazemos coro com os movimentos que lutam pela democratização dos meios de comunicação para dar um basta nesta postura criminosa, reacionária e autoritária da Rede Globo.

Fora Rede Globo! Basta de violência contra a mulher!

Pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!

Marcha Mundial das Mulheres

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas

por Luiz Carlos Azenha

Estivemos reunidos em um restaurante de São Paulo: eu, Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Eduardo Guimarães e Conceição Lemes. Mais um pouco não seria um jantar, mas uma conspiração.
Tratamos de uma ideia que não é necessariamente nova, nem original: da convocação de um Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.
Pode não ser nova, nem original, mas acho que a hora é essa.
A blogosfera brasileira já atingiu a massa crítica de leitores que justifica o encontro.
Nossa inspiração é, mais ou menos, o Netroots dos Estados Unidos, que nasceu com outro nome.
Hoje trata-se do maior e mais importante (politicamente) encontro nacional de blogueiros do planeta.
Nossa pretensão é muito mais modesta, mas o objetivo é mais ou menos o mesmo.

São dois, na verdade.

Um: agora que temos leitores, do mesmo jeito que aconteceu nos Estados Unidos, um país de dimensões continentais, acreditamos na necessidade de um encontro presencial entre blogueiros. Para que as pessoas se encontrem e se conheçam. Para que troquem informações e telefones. Para que se agreguem ou desagreguem. Uma coisa é trocar informações, como fazemos, via e-mail. Outra coisa é você conhecer pessoalmente alguém com o qual tem ao menos algumas ideias em comum.
Por isso a definição suficientemente vaga: blogueiros progressistas, que tenham compromisso com a ampla democratização da sociedade brasileira, em todos os sentidos.
Não será um encontro político-partidário, mas pretendemos incluir nele debates sobre políticas públicas que digam respeito diretamente à blogosfera, como o Plano Nacional de Banda Larga.
Paralelamente a isso — ao fortalecimento dos laços entre blogueiros e ao debate de políticas públicas –, pretendemos aproveitar o encontro para promover oficinas em que os blogueiros troquem informações sobre todas as ferramentas da era digital. Como usar o twitter? Como usar o facebook? Como aumentar a audiência de seu blog? Como produzir vídeos para o seu blog (eu, como repórter de TV, me candidato a participar dessa oficina)? Como medir a audiência de seu blog?

Em resumo, em um encontro de dois dias teríamos essas atividades. Ou seja, se você está começando agora na blogosfera, terá contato com os “veteranos” do ramo (Paulo Henrique Amorim já se comprometeu a dar uma das palestras), se engajará em um movimento que pode ajudar a mudar os rumos da mídia brasileira e ainda aprenderá com gente experiente a respeito das últimas novidades do setor.

O encontro também será aberto a internautas, já que um de nossos objetivos é transformar todos vocês em blogueiros.

Por isso, antes de avançar na organização, estamos publicando esse texto à espera de sugestões de todos os leitores em relação a, entre outros, programaçao, convidados, local, data e forma de viabilização financeira do encontro.



Abertas as inscrições do 1º Encontro de Blogueiros Progressistas


O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas acontecerá nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto em São Paulo. O objetivo é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas. As inscrições já estão abertas.


Conceição Lemes

Nós nos esforçamos ao máximo para viabilizá-lo em Brasília, mas o elevado custo de auditórios, acomodações e refeições e o prazo exíguo nos forçaram a rever o local. Tentaremos fazer o segundo em Brasília.

A programação está sendo montada. Por enquanto, temos apenas as linhas gerais. Na próxima semana, ela será concluída e divulgada.

O encontro começará no sábado às 9h com debate sobre o papel da blogosfera na democratização dos meios de comunicação. Participarão Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Rodrigo Vianna e Leandro Fortes.

À tarde ocorrerão sessões com palestrantes para se discutir as questões legais: orientação jurídica para atuar na web, medidas contra ameaças, cerceamento à liberdade de expressão. Também ocorrerão oficinas sobre twitter, videoweb, rastreamento de trolls e debates sobre a sustentabilidade financeira dos blogs.

No domingo das 9h à 12 h, em reuniões em grupo, blogueiros dos vários estados trocarão experiências e discutirão os desafios da blogosfera. À tarde, plenária para apresentação, discussão e aprovação da Carta do 1º Encontro Nacional dos Blogueiros.

O evento será gravado e, depois, disponibilizado na rede.

INSCRIÇÕES, PASSAGENS, ACOMODAÇÃO E REFEIÇÕES

As inscrições custam 100 reais. Quanto mais rápidas, melhor para a organização do evento. Basta enviar e-mail paracontato@baraodeitarare.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefonar para (011)3054-1829 (011)3054-1829. Falar com a Daniele Penha.

Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados

* Nome/nickname

* E-mail

* Endereço do blog

*Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa

* Telefone

* Cidade/Estado

A comissão organizadora está buscando patrocínios para garantir a gratuidade da hospedagem. Está em contato com uma empresa aérea para garantir desconto nas tarifas. Dependendo dos recursos levantados, o Encontro também arcará com as despesas de refeições e parte das passagens para os blogueiros de outros estados.

Daremos total transparência à origem dos recursos e à prestação de contas. Os blogueiros poderão acompanhá-la online.

AMIGOS DA BLOGOSFERA

Para custear a participação de palestrantes e parte das despesas de blogueiros de outros estados, lançamos a campanha Amigos da Blogosfera. São 20 cotas de 3 mil reais.

Já confirmaram a compra de uma cota: Apeoesp, Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região,Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Viomundo , Conversa Afiada e Seja dita a verdade.

Se quiser ser mais um dos Amigos da Blogosfera, ligue para (011)3054-1829 (011)3054-1829.

* Comissão Organizadora: Luiz Carlos Azenha, Altamiro Borges, Conceição Lemes, Paulo Henrique Amorim, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira, Antonio Arles, Renato Rovai, Rodrigo Vianna e Diego Casaes.

Apoio institucional: Instituto Barão de Itararé, Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e Movimento dos Sem Mídia (MSM).

O Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas

por Luiz Carlos Azenha

Estivemos reunidos em um restaurante de São Paulo: eu, Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Eduardo Guimarães e Conceição Lemes. Mais um pouco não seria um jantar, mas uma conspiração.
Tratamos de uma ideia que não é necessariamente nova, nem original: da convocação de um Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.
Pode não ser nova, nem original, mas acho que a hora é essa.
A blogosfera brasileira já atingiu a massa crítica de leitores que justifica o encontro.
Nossa inspiração é, mais ou menos, o Netroots dos Estados Unidos, que nasceu com outro nome.
Hoje trata-se do maior e mais importante (politicamente) encontro nacional de blogueiros do planeta.
Nossa pretensão é muito mais modesta, mas o objetivo é mais ou menos o mesmo.

São dois, na verdade.

Um: agora que temos leitores, do mesmo jeito que aconteceu nos Estados Unidos, um país de dimensões continentais, acreditamos na necessidade de um encontro presencial entre blogueiros. Para que as pessoas se encontrem e se conheçam. Para que troquem informações e telefones. Para que se agreguem ou desagreguem. Uma coisa é trocar informações, como fazemos, via e-mail. Outra coisa é você conhecer pessoalmente alguém com o qual tem ao menos algumas ideias em comum.
Por isso a definição suficientemente vaga: blogueiros progressistas, que tenham compromisso com a ampla democratização da sociedade brasileira, em todos os sentidos.
Não será um encontro político-partidário, mas pretendemos incluir nele debates sobre políticas públicas que digam respeito diretamente à blogosfera, como o Plano Nacional de Banda Larga.
Paralelamente a isso — ao fortalecimento dos laços entre blogueiros e ao debate de políticas públicas –, pretendemos aproveitar o encontro para promover oficinas em que os blogueiros troquem informações sobre todas as ferramentas da era digital. Como usar o twitter? Como usar o facebook? Como aumentar a audiência de seu blog? Como produzir vídeos para o seu blog (eu, como repórter de TV, me candidato a participar dessa oficina)? Como medir a audiência de seu blog?

Em resumo, em um encontro de dois dias teríamos essas atividades. Ou seja, se você está começando agora na blogosfera, terá contato com os “veteranos” do ramo (Paulo Henrique Amorim já se comprometeu a dar uma das palestras), se engajará em um movimento que pode ajudar a mudar os rumos da mídia brasileira e ainda aprenderá com gente experiente a respeito das últimas novidades do setor.

O encontro também será aberto a internautas, já que um de nossos objetivos é transformar todos vocês em blogueiros.

Por isso, antes de avançar na organização, estamos publicando esse texto à espera de sugestões de todos os leitores em relação a, entre outros, programaçao, convidados, local, data e forma de viabilização financeira do encontro.



Abertas as inscrições do 1º Encontro de Blogueiros Progressistas


O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas acontecerá nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto em São Paulo. O objetivo é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas. As inscrições já estão abertas.


Conceição Lemes

Nós nos esforçamos ao máximo para viabilizá-lo em Brasília, mas o elevado custo de auditórios, acomodações e refeições e o prazo exíguo nos forçaram a rever o local. Tentaremos fazer o segundo em Brasília.

A programação está sendo montada. Por enquanto, temos apenas as linhas gerais. Na próxima semana, ela será concluída e divulgada.

O encontro começará no sábado às 9h com debate sobre o papel da blogosfera na democratização dos meios de comunicação. Participarão Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Rodrigo Vianna e Leandro Fortes.

À tarde ocorrerão sessões com palestrantes para se discutir as questões legais: orientação jurídica para atuar na web, medidas contra ameaças, cerceamento à liberdade de expressão. Também ocorrerão oficinas sobre twitter, videoweb, rastreamento de trolls e debates sobre a sustentabilidade financeira dos blogs.

No domingo das 9h à 12 h, em reuniões em grupo, blogueiros dos vários estados trocarão experiências e discutirão os desafios da blogosfera. À tarde, plenária para apresentação, discussão e aprovação da Carta do 1º Encontro Nacional dos Blogueiros.

O evento será gravado e, depois, disponibilizado na rede.

INSCRIÇÕES, PASSAGENS, ACOMODAÇÃO E REFEIÇÕES

As inscrições custam 100 reais. Quanto mais rápidas, melhor para a organização do evento. Basta enviar e-mail paracontato@baraodeitarare.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefonar para (011)3054-1829 (011)3054-1829. Falar com a Daniele Penha.

Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados

* Nome/nickname

* E-mail

* Endereço do blog

*Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa

* Telefone

* Cidade/Estado

A comissão organizadora está buscando patrocínios para garantir a gratuidade da hospedagem. Está em contato com uma empresa aérea para garantir desconto nas tarifas. Dependendo dos recursos levantados, o Encontro também arcará com as despesas de refeições e parte das passagens para os blogueiros de outros estados.

Daremos total transparência à origem dos recursos e à prestação de contas. Os blogueiros poderão acompanhá-la online.

AMIGOS DA BLOGOSFERA

Para custear a participação de palestrantes e parte das despesas de blogueiros de outros estados, lançamos a campanha Amigos da Blogosfera. São 20 cotas de 3 mil reais.

Já confirmaram a compra de uma cota: Apeoesp, Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região,Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Viomundo , Conversa Afiada e Seja dita a verdade.

Se quiser ser mais um dos Amigos da Blogosfera, ligue para (011)3054-1829 (011)3054-1829.

* Comissão Organizadora: Luiz Carlos Azenha, Altamiro Borges, Conceição Lemes, Paulo Henrique Amorim, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira, Antonio Arles, Renato Rovai, Rodrigo Vianna e Diego Casaes.

Apoio institucional: Instituto Barão de Itararé, Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e Movimento dos Sem Mídia (MSM).

O Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas

por Luiz Carlos Azenha

Estivemos reunidos em um restaurante de São Paulo: eu, Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Eduardo Guimarães e Conceição Lemes. Mais um pouco não seria um jantar, mas uma conspiração.
Tratamos de uma ideia que não é necessariamente nova, nem original: da convocação de um Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.
Pode não ser nova, nem original, mas acho que a hora é essa.
A blogosfera brasileira já atingiu a massa crítica de leitores que justifica o encontro.
Nossa inspiração é, mais ou menos, o Netroots dos Estados Unidos, que nasceu com outro nome.
Hoje trata-se do maior e mais importante (politicamente) encontro nacional de blogueiros do planeta.
Nossa pretensão é muito mais modesta, mas o objetivo é mais ou menos o mesmo.

São dois, na verdade.

Um: agora que temos leitores, do mesmo jeito que aconteceu nos Estados Unidos, um país de dimensões continentais, acreditamos na necessidade de um encontro presencial entre blogueiros. Para que as pessoas se encontrem e se conheçam. Para que troquem informações e telefones. Para que se agreguem ou desagreguem. Uma coisa é trocar informações, como fazemos, via e-mail. Outra coisa é você conhecer pessoalmente alguém com o qual tem ao menos algumas ideias em comum.
Por isso a definição suficientemente vaga: blogueiros progressistas, que tenham compromisso com a ampla democratização da sociedade brasileira, em todos os sentidos.
Não será um encontro político-partidário, mas pretendemos incluir nele debates sobre políticas públicas que digam respeito diretamente à blogosfera, como o Plano Nacional de Banda Larga.
Paralelamente a isso — ao fortalecimento dos laços entre blogueiros e ao debate de políticas públicas –, pretendemos aproveitar o encontro para promover oficinas em que os blogueiros troquem informações sobre todas as ferramentas da era digital. Como usar o twitter? Como usar o facebook? Como aumentar a audiência de seu blog? Como produzir vídeos para o seu blog (eu, como repórter de TV, me candidato a participar dessa oficina)? Como medir a audiência de seu blog?

Em resumo, em um encontro de dois dias teríamos essas atividades. Ou seja, se você está começando agora na blogosfera, terá contato com os “veteranos” do ramo (Paulo Henrique Amorim já se comprometeu a dar uma das palestras), se engajará em um movimento que pode ajudar a mudar os rumos da mídia brasileira e ainda aprenderá com gente experiente a respeito das últimas novidades do setor.

O encontro também será aberto a internautas, já que um de nossos objetivos é transformar todos vocês em blogueiros.

Por isso, antes de avançar na organização, estamos publicando esse texto à espera de sugestões de todos os leitores em relação a, entre outros, programaçao, convidados, local, data e forma de viabilização financeira do encontro.



Abertas as inscrições do 1º Encontro de Blogueiros Progressistas


O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas acontecerá nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto em São Paulo. O objetivo é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas. As inscrições já estão abertas.


Conceição Lemes

Nós nos esforçamos ao máximo para viabilizá-lo em Brasília, mas o elevado custo de auditórios, acomodações e refeições e o prazo exíguo nos forçaram a rever o local. Tentaremos fazer o segundo em Brasília.

A programação está sendo montada. Por enquanto, temos apenas as linhas gerais. Na próxima semana, ela será concluída e divulgada.

O encontro começará no sábado às 9h com debate sobre o papel da blogosfera na democratização dos meios de comunicação. Participarão Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Rodrigo Vianna e Leandro Fortes.

À tarde ocorrerão sessões com palestrantes para se discutir as questões legais: orientação jurídica para atuar na web, medidas contra ameaças, cerceamento à liberdade de expressão. Também ocorrerão oficinas sobre twitter, videoweb, rastreamento de trolls e debates sobre a sustentabilidade financeira dos blogs.

No domingo das 9h à 12 h, em reuniões em grupo, blogueiros dos vários estados trocarão experiências e discutirão os desafios da blogosfera. À tarde, plenária para apresentação, discussão e aprovação da Carta do 1º Encontro Nacional dos Blogueiros.

O evento será gravado e, depois, disponibilizado na rede.

INSCRIÇÕES, PASSAGENS, ACOMODAÇÃO E REFEIÇÕES

As inscrições custam 100 reais. Quanto mais rápidas, melhor para a organização do evento. Basta enviar e-mail paracontato@baraodeitarare.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefonar para (011)3054-1829 (011)3054-1829. Falar com a Daniele Penha.

Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados

* Nome/nickname

* E-mail

* Endereço do blog

*Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa

* Telefone

* Cidade/Estado

A comissão organizadora está buscando patrocínios para garantir a gratuidade da hospedagem. Está em contato com uma empresa aérea para garantir desconto nas tarifas. Dependendo dos recursos levantados, o Encontro também arcará com as despesas de refeições e parte das passagens para os blogueiros de outros estados.

Daremos total transparência à origem dos recursos e à prestação de contas. Os blogueiros poderão acompanhá-la online.

AMIGOS DA BLOGOSFERA

Para custear a participação de palestrantes e parte das despesas de blogueiros de outros estados, lançamos a campanha Amigos da Blogosfera. São 20 cotas de 3 mil reais.

Já confirmaram a compra de uma cota: Apeoesp, Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região,Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Viomundo , Conversa Afiada e Seja dita a verdade.

Se quiser ser mais um dos Amigos da Blogosfera, ligue para (011)3054-1829 (011)3054-1829.

* Comissão Organizadora: Luiz Carlos Azenha, Altamiro Borges, Conceição Lemes, Paulo Henrique Amorim, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira, Antonio Arles, Renato Rovai, Rodrigo Vianna e Diego Casaes.

Apoio institucional: Instituto Barão de Itararé, Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e Movimento dos Sem Mídia (MSM).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Juiz censura jornalista no Maranhão, numa decisão proferida em dois minutos


O juiz Alexandre Lopes de Abreu, diretor do Fórum Sarney Costa em São Luís e respondendo pela 6ª Vara Cível, decidiu censurar o blog do jornalista Itevaldo Júnior, atendendo um pedido de liminar do juiz Nemias Nunes Carvalho, da 2ª Vara Cível da capital. A decisão de Alexandre Abreu determina que o jornalista retire imediatamente do blog www.itevaldo.com uma reportagem onde ele revela que o juiz Nemias Carvalho comprou uma fazenda de 101,19 hectares, de um acusado que o próprio magistrado revogara a prisão. A ré estava foragida quando da revogação da prisão, mas, em seguida, negociou a propriedade por R$ 5.ooo,00 às margens da BR-316. A decisão liminar foi proferida na última sexta-feira, dia 16. O juiz Alexandre Abreu decidiu em dois minutos, o deferimento, como comprova a movimentação processual disponível no site do Tribunal de Justiça do Maranhão:

“Às 14:00:48 – CONCLUSOS PARA DESPACHO / DECISÃO. sem informação.
Às 14:02:39 – CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR”.

Na decisão, o juiz da 6ª Vara Cível ordena que o jornalista retire imediatamente do blog a matéria “JUIZ NEMIAS CARVALHO: NOUTRA POLÊMICA”, publicada no último dia 12. O juiz determinou ainda que o blog “se abstenha de proceder a qualquer alusão ou referência ao nome do autor, até decisão final da causa”. Além de estipular uma multa diária de R$ 500,00, caso seja descumprida a decisão liminar. O jornalista cumpriu a determinação judicial, hoje, logo após ser notificado às 7h05 da manhã em sua residência. Ainda em sua decisão, o juiz afirma que “a dignidade da pessoa” é um “bem maior” que a “liberdade de manifestação”. Itevaldo Júnior afirmou que recorrerá da rápida decisão. “A celeridade dessa decisão é de fazer inveja ao velocista jamaicano Usaih Bolt”, ironizou o jornalista.

domingo, 18 de julho de 2010

UJS-PI decide plataforma eleitoral para 2010: apoio à Wilson Martins e referenda Dilma para presidente


A Diretoria Plena da União da Juventude Socialista esteve reunida para definir a plataforma eleitoral para o ano de 2010. Durante a reunião foi discutido e aprovado o documento “Pra ser muito mais Piauí”.

O documento coloca a sociedade piauiense a refletir sobre os avanços em que o Brasil e o Piauí passaram nos últimos 07 anos “Estamos diante de um momento histórico em nosso estado, onde jamais se viu uma transformação tão grande na vida desse povo que de norte a sul sentiu chegar o desenvolvimento na porta de suas casas, onde a esperança de dias melhores de um povo sofrido que conseguiu vencer as oligarquias históricas e transformar em sete anos e meio um estado que sempre foi visto como o primo pobre do nordeste, um estado de miséria, fome, secas, exploração em um estado mais digno, desenvolvido, gerador de emprego e renda, com menos violência, com mais garantias dos direitos sociais e humanos”

Durante a reunião a UJS-PI reafirmou a deliberação do 15º Congresso Nacional da UJS que apóia a candidatura de Dilma Roussef,. Para presidência do Brasil e decidiu o apoio às candidaturas de Wilson Martis (Governador), Wellington Dias e Antônio José Medeiros (Senadores), Osmar Júnior (Deputado Federal) e Robert Rios (Deputado Estadual). O Presidente da UJS-PI, Cássio Borges, declara que “com essas candidaturas e suas respectivas eleições avançaremos nas mudanças e construirmos o país e o Piauí que queremos, contando com um time forte que dará sustentação as nossas lutas projetos.”

Neste documento a União da Juventude Socialista do Piauí reafirma seu caráter juvenil, patriótico e Socialista. Juvenil por compreender que não é possível realizar transformações profundas na sociedade sem envolver essa parcela significativa da sociedade. Patriótico porque compreendemos que o imperialismo manifesta sua face mais cruel no processo de desmonte do estado e na auto-determinação dos povos. Socialista , por afirmar que apenas com o fim da sociedade dividida entre explorados e exploradores resolveremos as contradições profundas do seio do nosso povo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Previsões do Polvo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Venha jogar no time da solidariedade


Nesta sexta-feira a União da Juventude Socialista - UJS-PI, o Grupo Harém de Teatro e o Cuca da UNE baterão um bolão. Na torcida pela seleção brasileira os jovens socialistas se reunirão na se do Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro para assistir o jogo Brasil X Holanda a partir das 10 horas.

E para torcer pela solidariedade a UJS-PI, o Cuca da UNE e o Grupo Harém de Teatro fará uma campanha de arrecadação de donativos para a população de Alagoas e Pernambuco atingida pelas últimas enchentes.

Vem torcer conosco e ser solidário doando alimentos, roupas, água, etc.

Brasil x Holanda (Telão e ar condicionado)
11 horas
Ponto de Cultura Nos Trilhos do teatro
Av. Miguel Rosa, Galpãp 03, antiga Estação Ferroviária

domingo, 27 de junho de 2010

O PSTU é o responsável pelo impasse na construção da Nova Central

Nota da Intersindical sobre o Conclat dos

dias 5 e 6 de junho de 2010 em Santos



1 - A Intersindical saúda todas as entidades sindicais e movimentos populares que se empenharam em construir o CONCLAT, fazendo inúmeras assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras, elegendo delegados e delegadas, fazendo um esforço político e financeiro para a viabilização do Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat, na perspectiva de construir um instrumento de luta, uma central, para organizar e dar voz a todos os lutadores e lutadoras, para organizar e aprofundar o combate ao Capital e aos governos neoliberais.

2 - Infelizmente, o que não desejávamos aconteceu! Tivemos que interromper o processo de fundação da central. O debate sobre a construção da nova Central (natureza, política e nome) revelou a mais absoluta falta de vontade, por parte da maioria da CONLUTAS, em construir uma síntese de opiniões divergentes, optando pelo método, a partir de uma maioria numérica (pequena e eventual) de delegados e delegadas no congresso, de querer impor uma única visão.

3 - O setor majoritário, Conlutas, de forma intransigente, impôs uma limitação ao riquíssimo processo de unidade, que culminou, simbolicamente, no debate de nome. A Intersindical e diversos setores sempre deixaram explícito que era preciso construir o NOVO, que não aceitávamos a simples junção de nomes, que era necessário um nome que expressasse uma concepção política classista e independente dos trabalhadores e trabalhadoras; e que neste processo de complexo de construção da unidade, o método deveria ser o da construção coletiva, sem exclusão e sem preponderância de qualquer setor.

4 - Para nós, e para maioria dos lutadores e lutadoras presentes no Conclat, qualquer nome defendido pelas organizações convocantes, seria absolutamente aceito por todos os delegados e delegadas do congresso, exceto um que significa-se a justaposição de apenas duas experiências que, apesar de importantes, têm limitações e que por isso mesmo se esforçaram com outros setores para realizar este congresso e construir a unidade. A construção desta unidade é mais que apenas um ajuntamento de parte das organizações que estão envolvidas hoje.

5 - Para nós da Intersindical o processo de formação da Central está em curso. Os impasses que perduram, dizem respeito à concepção de central e de democracia operária e culminou na tentativa de imposição por parte do setor majoritário em aprovar como nome da central “Conlutas-Intersindical”, mesmo com a nossa desautorização, expressa em plenário, sobre a utilização do nome da Intersindical na proposta.

6 - Reiteramos nossa disposição em construir um instrumento de luta unitário dos/das militantes combativos/combativas que defendem a superação do capitalismo, mas reafirmamos também que não aceitaremos o método da imposição que se expressou no debate sobre o nome Conlutas-Intersindical não possibilitando a unidade e desrespeitando a caminhada e o esforço coletivo de todos os setores presentes nesta construção. Muito menos condiz com a idéia de uma Central que faz uma síntese da rica experiência do processo de reorganização do movimento sindical e popular dos últimos anos e que se abre para incorporar o máximo possível da nossa classe na luta contra a exploração.

7 - Nos orgulhamos muito em saber que todos os setores que participaram do Conclat seguem juntos na luta, contra a repressão aos movimentos sociais, contra a retirada de direitos, pelo fim da exploração capitalista e contra os governos que aplicam estas políticas. Conclamamos que cada setor se esforce para superarmos os impasses e concretizar uma organização comum que anime e organize e luta dos trabalhadores e trabalhadoras para que estes possam dar sua contribuição, rumo a construção do socialismo.

Coordenação Nacional da Intersindical


O MOVIMENTO AVANÇANDO SINDICAL (MAS) REPUDIA O OPORTUNISMO E A IRRESPONSABILIDADE RECORRENTE DO PSTU

A REPETIÇÃO DE MÉTODOS IMPOSTOS POR MAIORIAS ARTIFICIAIS SÓ EVIDENCIA QUEM NÃO TEM COMPROMISSO COM A CONSTRUÇÃO DA CENTRAL CLASSISTA.

A realização do Congresso da Classe Trabalhadora – CONCLAT, na cidade de Santos-SP, nos dias 5 e 6 de junho, tinha tudo para ser um evento repleto de êxito, não fosse a falta de bom senso por parte da maioria Conlutas, hegemonizada pelo PSTU. A partir do momento em que o PSTU tentou, contando com uma maioria eventual, impor a sua forma de organização ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras que ali estavam na condição de delegados e delegadas eleitos pela base, acabou por interditar, talvez de forma irremediável, mais de cinco anos de acúmulo com vistas à construção de uma Central das Classes Trabalhadoras.

Militantes da Conlutas; da Intersindical; do Movimento Avançando Sindical – MAS; do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade – MTL; do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST; da Pastoral Operária - PO Metropolitana de São Paulo, e de várias outras organizações, têm feito esforços sobre-humanos para construir uma Central combativa, classista, autônoma com relação aos patrões, ao estado e aos governos; independente com relação aos partidos políticos e aos credos religiosos; que reúna trabalhadores do campo e da cidade, com ou sem carteira assinada, com ou sem emprego, mas que queiram se organizar como integrantes da imensa massa de explorados e oprimidos de nosso país; uma Central que refugue para a lata de lixo da história o sindicalismo de cartório, oficialesco, subordinado aos ditames do estado autocrático burguês; uma Central que respeite e apóie todas as lutas econômicas e imediatas dos trabalhadores e trabalhadoras, que oriente o conjunto destas lutas com bandeiras mais elevadas para a emancipação do trabalho diante da exploração e a opressão capitalista, sendo ela própria uma escola para a construção do socialismo; uma Central democrática, que respeite o conjunto de seus integrantes, que esteja submetida à vontade das bases, que saiba incluir as minorias sem abdicar da condição de Central Classista; uma Central que não pretenda submeter nenhum outro setor oprimido à sua própria natureza e caráter, com cifras burocráticas de participação que engessam a própria Central Classista, e que destroem a autonomia dos outros setores.

Sem qualquer dúvida, essa era a vontade mais profunda da imensa maioria das delegadas e dos delegados participantes do CONCLAT de Santos. Mas o centralismo imposto pelo PSTU à maioria dos integrantes da Conlutas, em um congresso desta, realizado exatamente na véspera do CONCLAT, impossibilitou o debate franco e fraterno que garantisse a produção de novos conceitos e a construção conjunta de concepções que pudessem representar minimamente a vontade de todos os setores construtores e participantes do CONCLAT. Prevaleceu, lamentavelmente, a imposição das vontades, as palavras de ordem sem conexão com uma reflexão de conteúdo, o sectarismo ao invés do diálogo apto a aceitar o argumento das outras partes. No fundo dos argumentos dos defensores das teses do PSTU, a acusação velada de que os outros são homofóbicos, racistas, machistas, elitistas e anti-estudantis. Como se estudantes trabalhadores, mulheres trabalhadoras, negros e negras trabalhadoras, homossexuais trabalhadores e trabalhadoras tivessem alguma rejeição dos opositores às teses do PSTU. Nada mais falso, mais oportunista e mais enganador! Defendemos que estudantes, negros, homossexuais, mulheres, desde que integrantes da classe trabalhadora, participem dos sindicatos, associações e movimentos de suas respectivas categorias de trabalhadores, e, portanto, estejam aptas e aptos a fazer parte da direção da Central Classista que queremos construir. Isto não significa que somos contra a existência de movimentos organizados pela condição de gênero, étnica e de opção sexual, pelo contrário, defendemos inclusive que estes movimentos façam parte de um Fórum ou Coordenação de lutas que reúnam todas as formas de lutas. Contudo, somos absolutamente contrários que isto seja um impedimento para a construção de uma central classista, pois a superação do capitalismo passa pela vitória das classes trabalhadoras sobre a burguesia, pela sua condição de classe produtora do próprio capital. Portanto, a sua organicidade enquanto classe em e para si é central! E é claro, que a Central Classista terá a tarefa de combater todas as formas de preconceitos, de formular políticas para a defesa de todos os oprimidos, e o vigor revolucionário da Central estará justamente na capacidade de construir programas neste sentido e de garantir a sua efetivação. Se uma Central que se pretenda classista, constituir-se por outras motivações que não a motivação de classe, até mesmo sua democracia interna estará prejudicada, pois estará garantida, em estatuto, a possibilidade de dupla e até de tripla representação, ou seja, se o militante não sai como delegado às instâncias da Central pelo seu sindicato, sai por outros movimentos, de opressão, gênero, etc. distorcendo a democracia interna.

Para nós do Movimento Avançando Sindical – MAS, a deliberação mais grave foi justamente a que resolveu manter, para a possível nova Central, o mesmo caráter existente na Conlutas, de outras formas de representação que não a vinculada à condição de classe trabalhadora do militante. Nós do MAS, assim como o MTL, já saímos há um ano e meio da Conlutas, também por isso. Os companheiros e companheiras da composição “Unidos para Lutar”, afirmam que não voltam mais para a Conlutas também por causa desta questão. Tantas outras entidades ou militantes de oposição nunca foram para a Conlutas por este motivo. Mas o PSTU insiste nesse ponto, e, conhecendo sua posição obreirista histórica, não nos sobra avaliação a não ser a certeza de que estão defendendo isso justamente para perpetuar sua hegemonia no interior deste movimento, pois é a fórmula que garante a todos os seus militantes serem delegados para qualquer instância da Central. E isso ficou claro em uma votação logo em seguida à votação do caráter da central, quando decidiram que os estudantes poderiam participar já da primeira diretoria da Central, mesmo que no caso deste CONCLAT nenhum era delegado pela condição estudantil, a menos que os critérios tenham sido burlados.

Quando foi votado o caráter da Central o PSTU alcançou seu objetivo principal, e nós, todos os outros, já tivemos a derrota principal, a de princípio. Mas o PSTU achou pouco, e fez aprovar o nome da Central que significa justamente a continuidade da fórmula Conlutas de ser. Além disso, ao impor o nome “Conlutas/Intersindical”, mesmo com a desautorização formalizada pela Intersindical, o PSTU humilhou todos os outros setores, todas as outras forças convocantes do CONCLAT e todos os setores que não foram para a Conlutas justamente por não concordarem com essa fórmula. Esta foi a razão pela qual a base se retirou do plenário.

E não venha o dirigente mor do PSTU afirmar que os que saíram não respeitam a “democracia operária” e que poderão voltar quando respeitarem a “democracia operária”. Não fosse irritante, essa seria uma piada de mau gosto! Atropelar de forma insensata e oportunista o conceito de classe trabalhadora e vir falar em “democracia operária” só mesmo numa situação em que o oportunismo suplantou qualquer noção de realidade. Da nossa parte, não temos nenhuma intenção de voltar se os métodos e os conceitos forem os mesmos, justamente pelo respeito que temos ao proletariado em geral e, especialmente, à classe operária.

Continuaremos defendendo os mesmos princípios apresentados em nossas teses e minimamente expostos no segundo parágrafo desta nota, assim como os métodos mencionados neste conjunto. Por falar em método, eles são importantes e expressam um conteúdo. Das questões mais específicas às mais abrangentes, os métodos são fundamentais. Quando a Conlutas e a Intersindical dirigiram todas as mesas do CONCLAT que não terminou (com exceção da última mesa, que foi dirigida pela Conlutas e por uma companheira do MTL, curiosamente que defendeu, em tudo, a mesma posição do PSTU), e a mesma dinâmica foi extensiva aos trabalhos de grupo, as outras forças convocantes do CONCLAT foram desrespeitadas, diminuídas em seus esforços para a construção de todo o processo. Isso precisa mudar para existir a continuidade de qualquer processo de construção de uma Central das Classes Trabalhadoras. É preciso mudar também a confusão na relação entre trabalho sindical e trabalho partidário. Se o CONCLAT que não terminou não teve tempo para discutir bandeiras de luta, táticas, política internacional, programa de sociedade, combate ao racismo, à homofobia, à opressão de gênero, não faltou tempo para verdadeiras pré-convenções partidárias, especialmente por parte do PSTU. Felizmente, Plínio de Arruda Sampaio não foi até lá, pois isso o colocaria no mesmo patamar do dirigente mor do PSTU neste aspecto!

Queremos construir uma Central das Classes Trabalhadoras – CECLAT, com este ou com outro nome, mas que mantenha os princípios e os métodos de Central Classista. Queremos discutir isso com todos os setores que defendem a autonomia da classe frente aos patrões, ao estado e aos governos, e sua independência organizativa quanto aos partidos políticos. Os partidos de formação social proletária são bem vindos, para fortalecer o debate da classe, trazendo subsídios, programas, instrumentos de luta; jamais para se apropriar do esforço de militantes proletários que não são de nenhum partido e, em hipótese alguma para sugar recursos financeiros dos trabalhadores e trabalhadoras para construção partidária ou para objetivos eleitorais. Apenas se um Congresso da Classe decidir, por consenso, apoiar uma determinada candidatura é que podemos admitir esta hipótese, e sem o uso de recursos financeiros das entidades de massa.

Para nós do MAS, organização convocante, o CONCLAT não terminou. Três das seis organizações convocantes e mais a “Unidos Pra Lutar” que também reivindica o processo de reorganização, se retiraram do plenário. Nós não reconhecemos, portanto, qualquer encaminhamento ou deliberação. A Conlutas, diante de uma eventual maioria, utilizou os mesmos métodos da Articulação (PT) na CUT para impor sua posição. Subverteu a democracia operária impondo na prática uma tese guia e votando tudo o que lhe interessasse. Não ouviu os apelos da metade do plenário. Não dialogou, não respeitou o fato da INTERSINDICAL ter desautorizado o uso do seu nome na central que se pretendia criar e não respeitou o fato da INERSINDICAL levar às últimas conseqüências a unidade a ponto de rachar o seu último encontro. Quem tirou a esperança da unidade foi a Conlutas. Deixemos, portanto, eles sentirem o reflexo da sua irresponsabilidade.

Continuaremos dedicando nossos esforços para construir a Central que a nossa classe tanto precisa, e queremos fazer isso com todos que estejam à altura de compreender este desafio e suas dificuldades, mas que estejam prédispostos a respeitar efetivamente todos os setores legítimos organizados na base da classe. Intersindical, Unidos para Lutar, MTL, MTST, PO, Refundação Comunista já estão no campo que reúnem os princípios básicos de Central que defendemos. Vários outros setores podem vir, e consideramos importante que venham, como os camaradas do PCB, a parte da Intersindical que não esteve até agora nesta tentativa de construção, setores independentes, militantes de base que buscam ansiosos um instrumento nacional de luta. Também conclamamos o MST para este debate, é fundamental que este setor tão importante esteja neste esforço. Com certeza a nossa classe é maior que a inconseqüência e a irresponsabilidade de pretensas vanguardas exclusivistas e excludentes. Mesmo que inicialmente com pouca expressão (o que não é dificuldade somente nossa na atual conjuntura brasileira), com certeza estes setores, aglutinados em um organismo nacional capaz de entender o momento histórico e suas vicissitudes, poderão crescer bastante em poucos anos. Defendemos a reabertura e a continuidade dos trabalhos para a construção de uma Central das Classes Trabalhadoras, classista, generosa e fraterna, desde já, sem postergação e sem ingenuidade em relação a companheiros que já mostraram, mais de uma vez, a intenção de manter a hegemonia, mesmo atropelando princípios e métodos.

São Paulo, 8 de junho de 2010.

Saudações Classistas e Fraternas!



Movimento Avançando Sindical – MAS

RESISTÊNCIA URBANA

FRENTE NACIONAL DE MOVIMENTOS

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O CONCLAT

A Frente Nacional de Resistência Urbana, organização construída a partir do acumulo de lutas de 15 Movimentos Populares Urbanos presentes em 10 estados, vem por meio desta nota esclarecer nossa posição a respeito das afirmações feitas em nota da Conlutas e em vídeo pelo PSTU sobre nossa presença no processo de construção de uma Central de Trabalhadores.

Todos os movimentos que compõe e contribuíram na construção dessa ferramenta (a Frente de Resistência Urbana) tem como principio a autonomia em relação ao estado e o projeto de construção do poder popular. Considerando outro principio fundamental, o da construção da unidade política dos movimentos populares mais combativos do país, temos utilizado como método de decisão nesse processo de construção o consenso progressivo, o que abriga nossas diferenças e celebra nossas convergências.

Nesse sentido, sempre preservamos a autonomia dos movimentos frente ao debate de reorganização da esquerda que vem acontecendo nos últimos anos, já que entre nos existem diferentes posições acerca deste processo. Por isso decidimos que, a Frente não participaria da construção da Nova Central, ainda que

vários dos movimentos contribuam ativamente em sua construção.

Finalmente, tanto a nota no site da Conlutas, quanto o vídeo no site do PSTU citam a presença da Frente de Resistência Urbana no CONCLAT, e na própria secretaria executiva da entidade. Trata-se de um equívoco, que não contribui com a Frente, mas sim para alimentar uma disputa que não é a nossa. Nós entendemos a importância da construção de uma ferramenta de unidade das organizações da classe trabalhadora, mas não autorizamos a vinculação do nome da Frente Nacional de Resistência Urbana a esse processo.



UNIDOS POR UMA CENTRAL SINDICAL E POPULAR

Ao longo deste ano, correntes, movimentos e dirigentes sindicais trilharam o importante caminho da unidade necessária para o objetivo de superar a falta de uma direção classista e autônoma para a classe trabalhadora, órfã com a cooptação da CUT pelo governo.

Com esse espírito concordamos em convocar o Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) que foi precedido de seminários e assembléias em todo país.

A conjuntura de construção do CONCLAT, rumo a uma nova Central, é diferente da que vivemos na fundação da CUT. Aquela foi de grande mobilização, que deu origem a milhares de novos dirigentes, num processo de organização sindical de massas. Hoje, apesar de importantes lutas, não vivemos um ascenso generalizado.

Esta análise é fundamental na atual reorganização do movimento. A falta da pressão do ascenso exige que deva primar o critério unitário, de consenso e esforço para integrar todos os setores e movimentos que participam e não a simples disputa de aparatos onde quem tem uma maioria circunstancial impõe sua política para “anexar” os demais setores.

O PSTU é o responsável pelo impasse na construção da Nova Central

Somente com esta compreensão o CONCLAT poderia dar o passo qualitativo da fundação, efetiva, de uma nova central, classista autônoma e democrática. A UNIDOS PRA LUTAR defendeu que, para aprovar questões como concepção, estrutura e funcionamento, deveríamos utilizar um critério de, no mínimo, dois terços (2/3).

Alertamos desde o mês de abril, nas reuniões da Comissão de Reorganização e nos debates sobre o Estatuto, que essa deveria ser sua forma de funcionamento, pois, já no Seminário de novembro, ficou nítido o problema em relação a esses temas, os quais paralisaram os seminários, e quase colocaram em risco a realização do CONCLAT. Reafirmamos essa posição em nossa Tese e na proposta de Regimento do Congresso.

Os companheiros da Intersindical tiveram a mesma preocupação e apresentaram a proposta de votação em dois turnos. Coerentes com a lógica de um primeiro congresso.

Infelizmente, o PSTU, nessa oportunidade, priorizou a disputa de forças e o método de rolo compressor, sem a sensibilidade do momento e a verdadeira necessidade de construir com todos. Ao seguir dessa forma durante todo o Congresso, como resultado obteve a retirada de cerca de 40% dos delegados que não aceitaram o ultimatismo imposto, desconsiderando as posições de quase metade do Congresso.

O PSTU claramente centralizou seus esforços na disputa de aparato, fato comprovado durante o CONCLAT, que pouco debateu sobre programa, calendário de lutas, fortalecimento das oposições, coordenação das mobilizações que enfrentam os governos e os patrões. Isso se refletiu nos grupos de discussão onde o centro de suas preocupações não foi escutar a base das categorias, suas demandas e preparar as campanhas salariais.

Dois fatos demonstraram aos delegados a indisposição da direção do PSTU para a composição diante das diferenças e levaram à saída de parte importante da bancada do Congresso. O estopim foi a questão do nome da central.

Apesar de o PSTU querer minimizá-la, sua imposição mantinha a nova central atrelada ao nome da antiga CONLUTAS. Exclusivamente para demonstrar a sua hegemonia. Ademais, no início do processo, a própria Conlutas votara abrir mão do nome em função da nova central e a Intersindical desautorizou o uso de seu nome, fatos que foram ignorados pelo PSTU em desrespeito com as demais forças no Congresso.

Outro fato, foi a integração de setores estudantis e movimentos anti-opressão que muda o caráter classista da Central. E com incorporação imediata destes setores na direção votada neste CONCLAT, quando não tinha havido nenhum debate prévio para escolher seus representantes, diferentemente dos trabalhadores e setores populares. Por isso, é falso o argumento do PSTU que se rompeu a central por causa do nome e porque não aceitamos nos submeter “democraticamente” à votação da base.

A retirada das delegações aconteceu porque o PSTU ignorou a opinião de quase metade do Congresso. Desconheceu o novo momento que requeria disposição à composição de fato. Deu primazia à disputa da hegemonia, ao invés de buscar de todas as formas os consensos e o respeito para com os demais setores. Impôs uma maioria circunstancial para fundar uma central que, para o PSTU, seria a mera continuidade da antiga CONLUTAS (até no nome). Mesmo assim, frente a esta realidade, o PSTU insiste em anúncios de que se fundou uma nova central, quando o fenômeno da unificação da nova central era a unidade entre a Conlutas, a Intersindical e a integração de outros movimentos.

A Intersindical se foi por não compactuar com os métodos e a política do PSTU. A Intersindical se foi e mesmo assim o PSTU insiste em falar em nova central. O que existe de “novo” é uma Conlutas, que incorporou alguns setores do CONCLAT. A UNIDOS também não aceitou tais imposições.

Ao PSTU, por ser maioria, cabia a responsabilidade maior para que o processo concluísse de forma positiva, mas, não, levou o CONCLAT a um impasse. Por esse motivo não se fundou uma Nova Central.


O PSTU não quer construir uma central classista

Um debate importante que devemos fazer é a posição policlassista que o PSTU tenta impor à nova ferramenta da classe trabalhadora, desprezando a posição de importantes setores, como a UNIDOS PRA LUTAR, a Intersindical, o MTST e o MAS. Esses defenderam uma central verdadeiramente da nossa classe: sindical e popular. Defendemos a unidade e os direitos das mulheres trabalhadoras, somos contra o racismo e a homofobia. Defendemos que na Nova Central se organizassem esses setores que não possuem base definida, de forma horizontal, sem direito a voto, mas garantindo a necessária unidade com todos os setores explorados e oprimidos. Evitando o erro de dupla representação da extinta Conlutas. Defendemos que as mulheres, negros e homossexuais trabalhadores devem se organizar em suas entidades de classe

Reivindicamos a verdadeira unidade entre os trabalhadores e a juventude, tendo a clareza de que esse setor da sociedade é policlassista. Na perspectiva da luta socialista, os estudantes sabem que devem estar sob direção da classe trabalhadora. A educação, da combativa juventude estudantil que nos apoiou na construção do CONCLAT, para a luta socialista, deve rejeitar a manipulação do sentimento unitário de defesa dos direitos desses setores para impor uma concepção de central policlassista. Na prática, a incorporação imediata desses setores serviu para incluir nas instâncias da nova central, inclusive em sua direção, um dirigente biônico, uma vez que o movimento estudantil e de opressões não elegeram delegados ao congresso.

Verificamos, também, no Congresso da Conlutas, um exemplo claro em que a participação de movimentos sem base definida e sem nenhum tipo de limitação determinava quem deveria dirigir nossa classe. Isso é capitulação à onda da social democracia e dos movimentos ao estilo do Fórum Social Mundial de diluição da classe trabalhadora. A rebelião e a resistência expressaram a vontade de construir uma ferramenta sindical e popular realmente NOVA, democrática, de classe, autônoma e combativa.

Continua a batalha pela construção de uma Nova Central Classista, Autônoma e Democrática

Frente ao impasse, a UNIDOS continua firme, na luta por uma central sindical e popular classista, autônoma e democrática. Esse desafio ganha força com a rebelião de base no CONCLAT.

Para poder avançar precisamos de muita democracia interna e respeito entre as forças que se dispõem a construir a nova ferramenta. A democracia operária nada tem a ver com as manobras de um partido para impor sua vontade a outras correntes e aos próprios trabalhadores. Insistimos na necessidade de atuarmos na busca de consensos. Essa foi a metodologia que permitiu uma atuação vitoriosa durante um ano e meio (FSM em Belém, Jornadas de Lutas e Calendário Unitário, Seminários Estaduais e o Nacional e finalmente, chegar ao CONCLAT).

Chamamos ao conjunto d@s lutador@s, à Intersindical e ao MAS, e também a setores que permaneceram no Congresso, como os companheiros do MTST, Conspiração Socialista, BRS e MTL e demais sindicalistas, a seguirmos firmes na construção da nova central, que será possível mediante a rediscussão sobre o caráter da central, o nome com o qual chamará à incorporação de múltiplos setores de trabalhadores e a garantia da mais ampla democracia. Nesta etapa, deveremos avançar pela busca de consensos. Está nas mãos do PSTU a possibilidade de avançarmos. É necessário que avancem em direção à resolução do impasse, para que de fato possamos construir essa NOVA ferramenta.

A UNIDOS PRA LUTAR fará todos os esforços para, junto aos demais setores, coordenar ações para um forte calendário de lutas, unificar as campanhas salariais das diversas categorias e fortalecer as oposições sindicais na luta contra o governo e os patrões e na disputa da direção de nossa classe contra a CUT, Força Sindical e demais centrais pelegas.

Esperamos que esse processo de intervenção comum na luta de classes leve ao passo decisivo de construção da NOVA CENTRAL.

São Paulo- SP, 10 de junho de 2010

Coordenação Nacional da UNIDOS PRA LUTAR

terça-feira, 22 de junho de 2010

Charge de Dalcio para o Correio Popular

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Críticos da UNE, à esquerda e à direita, tem que fazer um minuto de silêncio!


A aprovação (leia post abaixo) da reserva de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação - o que enseja agora debates de "aonde?", dentro dessa área - só tem paralelo na campanha "O Petróleo É Nosso", mas aqui, o movimento estudantil, UNE à frente foi ainda mais protagonista.
Porém, não apenas o fato histórico em si registra a força da UNE, atualmemente combatida diariamente pela grande imprensa e colunistas de direita, mas também a capacidade de mobilização (três grandes atos em BSB e uma "guerrilha virtual", ontem) que conseguiu alterar o relatório original do governo, que que tinha sido aprovado na Câmara, e dispersaria os recursos advindos da nova fonte de petróleo pelo desenvolvimento social e regional em áreas de combate à pobreza, educação, saúde, cultura, ciência e tecnologia (sendo esta umbilicalmente ligada à educação) e ambiental.
Agora, se existisse uma grande imprensa séria no Brasil, seria hora da Veja, do consórcio dos Marinho, do Estadão, da Folha et caterva virem a público e se retratarem, dizendo: "realmente, entre o 'Fora Sarney' e a luta pela soberania sobre o pré-sal, vocês estavam corretos". Afinal, historicamente, não existe comparação entre o que mais seria bom para o país.
É uma geração de diretores que entra na História, especialmente o presidente da entidade, Augusto Chagas, que pode reivindicar seu lugar no panteão dos grandes líderes estudantis.

do blog: http://juventudeempauta.blogspot.com/2010/06/criticos-da-une-esquerda-e-direita-tem.html

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vitória no Congresso Nacional! Aprovado os 50% do Fundo social do Pré-sal para a educação!


A quinta-feira já pensava em amanhecer na África do Sul, o país da Copa, na véspera da festa de abertura do maior evento esportivo do mundo. No Brasil, os estudantes acompanhavam atentos, como a um jogo da seleção, a votação no plenário do Senado Federal que adentrou a madrugada. Por volta das 3h da manhã do dia 10 de junho de 2010, após mais de 11 horas de discussões, os senadores aprovaram -por 38 votos favoráveis, 31 contrários e uma abstenção- a criação do Fundo Social do Pré-sal. O gol, de placa, que entrou para a história, veio com a aprovação da “emenda da UNE”, que determina que 50% dos recursos deste Fundo sejam destinados exclusivamente ao financiamento da educação pública superior e básica, área considerada pela entidade como estratégica para o desenvolvimento do país.

A vitória histórica dos estudantes foi fruto de ampla mobilização da UNE, UBES e ANPG. Desde o início da semana, diretores das entidades provocaram intenso corpo corpo junto aos parlamentares com objetivo de pressionar e cobrar o comprometimento de cada um com a educação brasileira. As entidades criticaram veementemente por meio de nota oficial o primeiro relatório divulgado na terça-feira, que descaracteriza o objetivo do Fundo Social ao propor que os recursos deveriam ser destinados a diversas áreas, sem dizer claramente qual a prioridade.

Durante toda a quarta-feira, os estudantes realizaram uma Blitz no Congresso Nacional para reverter a redação do projeto e garantir os 50%. As entidades desencadearam também uma “guerrilha virtual” por meio das redes sociais. Milhares de mensagens foram enviadas para todos os senadores via twitter, o que gerou o compromisso público de muitos deles com a votação favorável à emenda.

O presidente da UNE, que ficou até o fim da votação desta madrugada no Senado Federal conversando com os parlamentares sobre a importância dos 50% para a educação, celebra a vitória como uma conquista de todo o povo brasileiro. Para ele, a vitória não é apenas desta geração. “Fiz questão de ficar até o último minuto da votação. Conversei com cada parlamentar. Mostrei a importância da nossa emenda para o futuro do nação. Fiquei realmente muito emocionado quando conseguimos a aprovação. É o sonho geracional de transformação do país. Vamos garantir para os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos e toda uma geração de brasileiros e brasileiras um futuro promissor, com uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse. "Agora, vamos lutar da mesma forma e com muito mais mobilização em cada canto do Brasil pela promulgação da emenda".

sábado, 5 de junho de 2010

Coletivo “OlhoMundo” de intervenções urbanas atuará em Teresina


O Coletivo OlhoMundo de intervenções urbanas foi criado no último dia 03 de maio e é formado por estudantes e ex-estudantes da Universidade Federal do Piauí terá a intervenção urbana como forma de ação para fazer a sociedade pensar através de trabalhos criativos e que mexam com a imaginação do povo. O grupo é um dos braços de atuação do Circuito Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes, CUCA-PI, chamado também de Cuca Cabeça de Cuia.

A Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e recria paisagens.

O Coletivo OlhoMundo lançara suas atividades no próximo dia 20 na às 19 horas no Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí com a palestra “Intervenções Urbanas, Intervenções na Vida”, que contará com a presença de representantes de movimentos artísticos e professores da Instituição.

O coletivo promete envolver a comunidade em suas intervenções fazendo com que a mesma possa olhar o mundo de maneira mais crítica, principalmente buscar uma religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade. Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Charge de Latuff - Atentado Terrorista de Israel

terça-feira, 1 de junho de 2010

“Precisamos pensar na UJS de um novo tempo”, diz novo presidente da UJS/PI


Cássio Borges foi eleito durante o 6º Congresso Estadual da entidade juntamente com a direção plena, composta por 51 pessoas.

Um dos momentos mais aguardados do 6º Congresso Estadual da UJS-PI era, indubitavelmente, a eleição do novo presidente e da direção pela da entidade. Depois de um dia inteiro de debates no último sábado (29), era chegado o momento de juventude votar naqueles que seriam seus representantes pelos próximos 2 anos.

Por unanimidade, foi eleita a chapa proposta pela direção anterior. Um pleito tranqüilo, que elegeu Cássio Borges para a presidência da entidade. O agora ex-presidente Eduardo Alemão, ao despedir-se do cargo, afirmou estar certo de que a UJS-PI segue em boas mãos.

Cássio deposita grandes esperanças na renovação que as eleições trouxeram. “É preciso pensar na UJS de um novo tempo. Passaremos em breve pelas eleições, debates importantes serão travados como o da questão do pré-sal. E é a atenção dedicada à essas mudanças e tomadas de decisão que nortearão essa gestão”, afirma.

O novo presidente acredita ainda que a base fincada na juventude é de fundamental importância para um futuro de lutas vitoriosas. “Estamos formando agora os lutadores dos movimentos sociais de amanhã”, garante.

A direção eleita deve ganhar os seus membros executivos nos próximos dias e conta com representantes de outras cidades e diversos segmentos da juventude.

domingo, 30 de maio de 2010

O analfabeto sabio...‏


Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de
miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC,
zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais
escolas e universidades que seus antecessores juntos [14
universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o
PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de
bolsa para pobres em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças nem de contas p úblicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o
PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de
nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país
à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de
energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas
mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes,
passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de
conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a
ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce
liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito
junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a
todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o
primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no
cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua
sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a
convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de
Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é
hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no tri mestre [como
também na linha branca de eletrodomésticos].

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem
fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as
pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo
para o Le
Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um
brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com
Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um
agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO -
American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de
trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra
na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio
Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar
um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na
história].

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois
nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se
torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um
locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande
legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra,
pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para
dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos
os outros...!

Pedro Lima * |
Economista e professor de economia da UFRJ