sexta-feira, 30 de abril de 2010

A reprise de 2006. Agora, como farsa


por Luiz Carlos Azenha ( ex-repórter da TV Globo)

Em 2005 e 2006 eu era repórter especial da TV Globo. Tinha salário de
executivo de multinacional. Trabalhei na cobertura da crise política
envolvendo o governo Lula.

Fui a Goiânia, onde investiguei com uma equipe da emissora o caixa dois do
PT no pleito local. Obtivemos as provas necessárias e as reportagens foram
ao ar no Jornal Nacional. O assunto morreu mais tarde, quando atingiu o
Congresso e descobriu-se que as mesmas fontes financiadoras do PT goiano
também tinham irrigado os cofres de outros partidos. Ou seja, a “crise”
tornou-se inconveniente.

Mais tarde, já em 2006, houve um pequena revolta de profissionais da Globo
paulista contra a cobertura política que atacava o PT mas poupava o PSDB.
Mais tarde, alguns dos colegas saíram da emissora, outros ficaram. Na época,
como resultado de um encontro interno ficou decidido que deixaríamos de
fazer uma cobertura seletiva das capas das revistas semanais.

Funciona assim: a Globo escolhe algumas capas para repercutir, mas esconde
outras. Curiosamente e coincidentemente, as capas repercutidas trazem
ataques ao governo e ao PT. As capas “esquecidas” podem causar embaraço ao
PSDB ou ao DEM. Aquela capa da Caros Amigos sobre o filho que Fernando
Henrique Cardoso exilou na Europa, por exemplo, jamais atenderia aos
critérios de Ali Kamel, que exerce sobre os profissionais da emissora a
mesma vigilância que o cardeal Ratzinger dedicava aos “insubordinados”.

Aquela capa da Caros Amigos, como vimos estava factualmente correta. O filho
de FHC só foi “assumido” quando ele estava longe do poder. Já a capa da Veja
sobre os dólares de Fidel Castro para a campanha de Lula mereceu cobertura
no Jornal Nacional de sábado, ainda que a denúncia nunca tenha sido
comprovada.

Como eu dizia, aos sábados, o Jornal Nacional repercute acriticamente as
capas da Veja que trazem denúncias contra o governo Lula e aliados. É o que
se chama no meio de “dar pernas” a um assunto, garantir que ele continue
repercutindo nos dias seguintes.

Pois bem, no episódio que já narrei aqui no blog, eu fui encarregado de
fazer uma reportagem sobre as ambulâncias superfaturadas compradas pelo
governo quando José Serra era ministro da Saúde no governo FHC. Havia, em
todo o texto, um número embaraçoso para Serra, que concorria ao governo
paulista: a maioria das ambulâncias superfaturadas foi comprada quando ele
era ministro.

Ainda assim, os chefes da Globo paulista garantiram que a reportagem iria ao
ar. Sábado, nada. Segunda, nada. Aparentemente, alguém no Rio decidiu
engavetar o assunto. E é essa a base do que tenho denunciado continuamente
neste blog: alguns escândalos valem mais que outros, algumas denúncias valem
mais que outras, os recursos humanos e técnicos da emissora — vastos, aliás
— acabam mobilizados em defesa de certos interesses e para atacar outros.

Nesta campanha eleitoral já tem sido assim: a seletividade nas capas
repercutidas foi retomada recentemente, quando a revista Veja fez denúncias
contra o tesoureiro do PT. Um colega, ex-Globo, me encontrou e disse: “A
fórmula é a mesma. Parece reprise”.

Ou seja, podemos esperar mais do mesmo:

– Sob o argumento de que a emissora está concedendo “tempo igual aos
candidatos”, se esconde uma armadilha, no conteúdo do que é dito ou no
assunto que é escolhido. Frequentemente, em 2006, era assim: repercutindo um
assunto determinado pela chefia, a Globo ouvia três candidatos atacando o
governo (Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque) e Lula ou um
assessor defendendo. Ou seja, era um minuto e meio de ataques e 50 segundos
de contraditório.

– O Bom Dia Brasil é reservado a tentar definir a agenda do dia, com ampla
liberdade aos comentaristas para trazer à tona assuntos que em tese
favorecem um candidato em detrimento de outro.

– O Jornal da Globo se volta para alimentar a tropa, recorrendo a um grupo
de “especialistas” cuja origem torna os comentários previsíveis.

– Mensagens políticas invadem os programas de entretenimento, como quando
Alexandre Garcia foi para o sofá de Ana Maria Braga ou convidados aos quais
a emissora paga favores acabam “entrevistados” no programa do Jô.

A diferença é que, graças a ex-profissionais da Globo como Rodrigo Vianna,
Marco Aurélio Mello e outros, hoje milhares de telespectadores e internautas
se tornaram fiscais dos métodos que Ali Kamel implantou no jornalismo da
emissora. Ele acha que consegue enganar alguém ao distorcer, deturpar e
omitir.

É mais do mesmo, com um gostinho de repeteco no ar. A história se repete,
agora com gostinho de farsa.

Querem tirar a prova? Busquem no site do Jornal Nacional daquele período
quantas capas da Veja ou da Época foram repercutidas no sábado. Copiem as
capas das revistas que foram repercutidas. Confiram o conteúdo das capas e
das denúncias. Depois, me digam o que vocês encontraram.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DCE da UFPI participa de ato em prol dos trabalhadores brasileiros


A grande pauta do ato público será a redução da jornada de trabalho

Nesta sexta-feira (30) o Diretório Central dos Estudantes da Universidade em conjunto com outros movimentos sociais e de trabalhadores participarão de ato em defesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros a partir das 8:00 horas na Praça Pedro II, no Centro de Teresina-PI. A grande pauta do ato público será a redução da jornada de trabalho, pois o movimento acredita que tem que conquistar a sociedade em torno da Luta pela “Redução da Jornada de Trabalho sem Redução dos Salários”.

Para o DCE/UFPI a combinação de todos estes fatores desencadeados pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, provocaria a geração de um círculo virtuoso na economia, combinando a ampliação do emprego, o aumento do consumo interno, a elevação dos níveis da produtividade do trabalho enfim um maior crescimento econômico com melhora da distribuição de renda.

Entre as entidades que estarão presentes podemos citar a Central Única dos Trabalhadores - CUT e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB, a Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí - FAMEPI, a União da Juventude Socialista e a União Brasileira de Mulheres – UBM.

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago nos Estados Unidos.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia. Em memória dos mártires de Chicago, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

terça-feira, 20 de abril de 2010

PCdoB chama militância e amigos para ver e debater programa de TV

A partir desta terça-feira, 20/04/2010, até o dia 27, estarão no ar em rádio e televisão as inserções do PCdoB. Além disso, o programa partidário semestral será veiculado em cadeia nacional no dia 22, às 20h nas emissoras de rádio e às 20h30 nas de televisão. O partido está estimulando seus comitês e militantes a se reunirem com simpatizantes e amigos para assistir e debater o programa durante sua exibição.

A linha central do programa será mostrar que o Brasil vive um momento especial, marcado por diversas conquistas resultantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados.

“Observando este momento, o PCdoB reafirma que o país se encontra numa encruzilhada entre o avanço e o retrocesso. A escolha entre um desses caminhos poderá mudar completamente o futuro da nação”, diz José Reinaldo Carvalho, secretário de Comunicação do partido.

O programa ainda mostrará a participação dos comunistas nesse conjunto de conquistas e sua luta constante, desde a fundação em 1922, pela soberania, o desenvolvimento e a realização de conquistas econômicas e sociais para os brasileiros como caminho para o socialismo.

“A ideia é apresentar lideranças que contribuem para esses êxitos ocupando importantes funções na administração pública do país em diferentes funções e, ao mesmo tempo, mostrar o enraizamento do PCdoB nas lutas políticas e sociais de nosso povo, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial”, destaca José Reinaldo.

Por fim, ele salienta que “o programa é uma mensagem de alegria e otimismo com o futuro de nossa nação, mas também uma mensagem de estímulo à mobilização de nossa militância neste que é um momento crucial de nossa história”.

Da redação

Fonte: www.vermelho.org.br

domingo, 18 de abril de 2010

Nota aprovada na reunião do Comitê Regional do PCdoB/PI:


O momento atual exige dos comunistas concentração de esforços na condução de grandes lutas de massa para a construção da unidade politica em torno das principais bandeiras dos movimentos sociais, no sentido de mobilizar amplos setores da sociedade para contrapor-se às forças políticas conservadoras ainda influentes no Brasil e no Piauí. Essa postura visa a efetivação do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento com inclusão social e valorização do trabalho. Dessa forma, o PC do B do Piauí afirma:

1.Apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff a presidência da Republica para dar continuidade ao ciclo político iniciado pelo Presidente Lula no Brasil, avançando na implementação do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento com inclusão social e valorização do trabalho

2.Manter-se Politicamente no campo de alianças históricas do PCdoB no Piauí, especialmente com o PT, PSB, PDT e PMDB, garantindo as conquistas e avanços do governo Wellington Dias e a sustentação do Governo de Wilson Martins, inclusive contribuindo na construção de um amplo leque de forças políticas e sociais que se somem à sua reeleição ao Governo do Piauí, bem como respaldar o processo de consolidação democrático e de desenvolvimento sustentável do Estado do Piauí.

3.Manter e buscar ampliar os espaços políticos do PCdoB, alcançando vitória no projeto eleitoral, tendo como ponto de partida a reeleição dos deputados Osmar Júnior (federal) e Robert Rios (estadual), bem como ampliar nossa presença na Assembleia Legislativa. Para tanto, deve-se garantir uma ampla coligação majoritária e proporcional que viabilize ampliação das forças democráticas e populares na condução da políticas piauienses.

4.Delegar à Comissão Política a definição da presença do PCdoB na chapa majoritária.


Pleno do Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil – PCdoB/PI

Teresina, 17 de Abril de 2010.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um comunista projetou Brasília, outro pode tirá-la da lama?


A pergunta foi de um internauta ao candidato do PCdoB, Messias de Souza, durante o debate promovido pelo Jornal de Brasília e transmitido pela Internet, na quinta-feira, 15 de abril, com os candidatos que disputarão, na Câmara Legislativa, o governo do Distrito Federal: “Um comunista, Niemeyer, projetou Brasília num solo semi-árido. Poderá outro comunista tirá-la da lama?”
O debate contou com cinco, dos seis candidatos – o governador em exercício, Wilson Lima, candidato de Joaquim Roriz, não ousou comparecer.

Messias de Souza, o candidato do PCdoB, considerou a pergunta do internauta espirituosa e respondeu que “nossa disposição é contribuir para realmente tirar Brasília da lama, colocá-la no patamar que merece, de grande cidade cosmopolita. É claro que não faremos isso sozinhos – para isso precisamos da participação ativa da população e da concertação com a sociedade civil”. Ainda aproveitou para homenagear Oscar Niemeyer e os brasilienses pelos 50 anos da Capital Federal, a se completarem no próximo dia 21.

Durante o debate, Messias de Souza voltou a se comprometer com uma concertação com outros partidos e a comunidade civil organizada “que permita ao governo restaurar a moralidade, a ética, e faça prosseguir as obras e retome a rotina administrativa no Distrito Federal. Temos que executar obras importantes, inclusive para viabilizar a Copa do Mundo. Será uma honra para Brasília sediar a Copa, e precisamos estar preparados para isso. Há um cronograma de credibilidade internacional a ser cumprido. Vamos garantir também, de imediato, a melhoria do atendimento nos serviços públicos, pois a população está sendo sacrificada por uma crise pela qual não teve responsabilidade”.

Messias afirmou ter as condições para forjar a concertação necessária à governança: “Minha vida de luta, desde o enfrentamento à ditadura militar, e minha atuação na OAB-DF e na gestão pública deram-me experiência suficiente para trazer à mesa as forças interessadas em tirar a Brasília da crise e fazer o Distrito Federal avançar, cumprir seus compromissos e atender às necessidades da população”.

De Brasília
Carlos Pompe

Com informações do Blog do PCdoB Brasília

Espírito animal: empresário aprova Lula mas vota em Serra

Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência não é preferido pelos empresários apenas por simpatia, mas, sobretudo pelo programa tucano - privatista, que corta despesas com programas sociais. Por estas características, se apresenta, ainda que não queira, como o candidato dos ricos, como o foi em 2002.
Por Cristiane Agostine e Ana Paula Grabois*

Os negócios de todos os 142 empresários e executivos que participaram de enquete feita na terça-feira, durante a entrega do prêmio "Executivo de Valor", cresceram de forma significativa nos últimos oito anos. A maioria, no entanto, pretende votar na oposição na eleição presidencial de outubro. O ex-governador José Serra (PSDB) recebeu 111 votos (78%) e a ex-ministra Dilma Rousseff, apenas 13 votos (9%). A senadora Marina Silva (PV/AC) foi votada por oito entrevistados e o deputado Ciro Gomes (PSB/CE), por um.

Em entrevista ao Valor, o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra, disse que o voto obrigatório faz com que grande parcela do eleitorado, desinteressada da política, vote na continuidade, a opção mais simples. "Serra é a mudança numa eleição da continuidade. Dilma é favorita, o que não quer dizer que vai ganhar", ressalva Coimbra. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi bom para o setor empresarial e será lembrado como um período de forte crescimento do setor produtivo, segundo empresários e dirigentes de grandes grupos industriais.

Em enquete realizada pelo Valor na terça-feira, na entrega do prêmio "Executivo de Valor 2010", todos os que responderam à sondagem informaram que suas empresas cresceram de forma significativa nos últimos oito anos.

Intenção de voto

Dos 142 empresários que participaram da pesquisa, nenhum disse que nesse período sua companhia estagnou ou encolheu. No entanto, a maioria pretende votar na oposição na eleição presidencial de outubro. José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo, recebeu 78% dos votos. A candidata do presidente Lula, ex-ministra Dilma Rousseff, teve 9% das intenções de voto. A pré-candidata do PV, senadora Marina Silva, conquistou 5,6% dos votos e o deputado Ciro Gomes, do PSB, teve apenas um voto, 0,7% do total.

O governo Lula é bem avaliado, segundo a sondagem: 52,8% consideram a gestão ótima ou boa e três em cada quatro empresários disseram que suas companhias ganharam muito no governo Lula. Apenas 6,3% classificam a administração como ruim ou péssima. A visão positiva em relação ao governo, entretanto, ainda não foi convertida em intenção de voto para a petista. Entre os que informaram que suas empresas cresceram muito, Dilma recebeu 9,3% dos votos e Serra, 79,4%.

Os empresários responderam três perguntas, sem se identificar e depositaram o voto em uma urna.

Durante a premiação, empresários ouvidos pelo Valor evitaram revelar a preferência por um candidato, mas apontaram a prioridade do próximo governo: o controle dos gastos públicos. A redução de gastos correntes, analisaram, ajudaria o país a ter mais recursos para investir em obras de infraestrutura.

Na análise do presidente executivo da Vale, Roger Agnelli, o sucessor de Lula deverá atuar no controle de gastos. "Isso pode mexer na economia como um todo", disse. Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos, reforçou: "Não podemos ficar sustentando a máquina pública. Precisamos de um choque de gestão".

A questão é mais relevante do que uma eventual mudança no câmbio, avaliou Harry Schmelzer Junior, presidente da WEG. "É preciso ter controle de gastos. Mesmo quando a economia está favorável o governo continua aumentando o custeio. É o problema do governo e Dilma vai ter que mostrar como vai reverter isso". Para empresários, ainda não está claro qual candidato está mais identificado com a questão cambial ou com o controle de gastos. Na avaliação de Mario Longhi, CEO da Gerdau Ameristeel, "é muito cedo para saber qual vai ser o posicionamento dos candidatos". "É preciso saber o que cada um vai defender", afirmou.

Perfil adequado

Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, contudo, já definiu o voto e considera que Serra tem perfil adequado para reduzir gastos correntes. "O controle maior do gasto público e a reforma tributária terão que sair.

É o que vai desonerar a produção e fazer o Brasil crescer. Serra está mais preparado, tem mais arcabouço para fazer essa mudança", disse Janot. A maioria dos empresários disse não ter perspectiva de grandes mudanças no rumo da economia. Seja quem for o sucessor de Lula, deverá manter os eixos básicos da política econômica conduzida pelo governo federal. "Pode girar dez graus para a direita, dez graus para a esquerda, mas não vai mudar muito mais do que isso. O que aconteceu em 2002 não se repetirá.

A campanha terá a tranquilidade de 2006", afirmou Schalka. "A mudança econômica que qualquer um dos candidatos fará será marginal." Para o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, a "agenda está dada: responsabilidade fiscal, investimento e câmbio flutuante." Agnelli, da Vale, ressaltou que "o rumo está traçado" e "não haverá mudanças". Empresários, no entanto, ressalvam que pouco foi dito até agora pelos pré-candidatos sobre o tema.

Economia internacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deve manter a prioridade à formação de grandes conglomerados nacionais, defenderam empresários como Walter Schalka. "O trabalho que (Luciano) Coutinho fez no BNDES foi fantástico. Gerou investimentos e competitividade. Precisamos incentivar esse tipo de ação para ter representatividade maior na economia internacional", analisou. A estratégia do BNDES, no entanto, não tem consenso.

"O banco poderia se voltar para pequenas e médias empresas", comentou o diretor presidente da Natura, Alessandro Carlucci. "Tem que ter equilíbrio e é preciso contemplar todos os lados", disse Schmelzer Junior. O Governo Lula, na visão de empresários, acertou ao promover uma política de valorização do salário mínimo, "que ajudou a aumentar o consumo e estimular a economia", e na criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"A política do salário mínimo é boa e deve ser mantida. É melhor do que o Bolsa Família, que é bom, mas não é sustentável", comentou Carlucci. Poucos sugeriram mudanças profundas no PAC, principal programa do governo e bandeira de Dilma na campanha eleitoral, mas apontaram que é preciso ter mais "velocidade" e "investimentos" no programa.

*Jornalistas do Valor Econômico; intertítulos do Diap

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=127696&id_secao=1

terça-feira, 13 de abril de 2010

Se Liga: UJS quer visitar 4 mil salas de aula até 5 de maio

Reunida na noite de sábado, em Brasília, a Direção Nacional da UJS fez um balanço do processo de mobilização do 15º Congresso e apontou medidas para dar impulso ainda maior a esta que é a prioridade do semestre.

O clima da reunião foi de entusiasmo devido à vitoriosa primeira fase do Congresso, que compreendeu lançamentos públicos e plenárias estaduais por todo o país. Vinte e quatro estados já realizaram alguma atividade congressual com acompanhamento de algum membro da executiva nacional.

A reunião enfatizou a necessidade de tornar o Congresso da UJS o mais público possível, utilizando-se de mecanismos de mídia e dando máxima visibilidade para esse importante momento de debate de ideias e projetos para o país. Para Marcelo Gavião, presidente da UJS, "a batalha que travaremos em 2010 exige ousadia e a marca da UJS sempre foi a ousadia. Além disso, o Congresso deve refletir o momento de democracia que nosso país vive".

Um exemplo a ser seguido e que mostra ser possível ampliar o eco do Congresso foi o anúncio publicado na contracapa da revista Caros Amigos deste mês de abril. A ideia agora é buscar fazer o mesmo em outras mídias, como outdoor, busdoor, TVs educativas, de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, rádios comunitárias, sites, revistas e jornais locais.

Construir o Congresso nas salas de aula

Vencida essa primeira etapa, que consolidou o tema e colocou o Congresso na agenda, é hora de impulsionar ainda mais as filiações à entidade.

Para isso, foi estabelecida a meta de ocupar as 20 maiores escolas de cada capital do país até o dia 05 de maio, reforçando a campanha "Se Liga, 16" tocada pela UJS. A ideia é que as direções estaduais rodem até 500 mil panfletos da campanha.

Neste esforço concentrado será possível visitar 4000 salas de aula de 540 escolas diferentes. A proposta é filiar cerca de 50 mil secundaristas neste processo.

Na mesma linha, foi instituído um Dia Nacional de passagem em salas de aula para divulgar o congresso nas universidades. A data escolhida foi 28 de abril.

Todas as frentes com agenda definida

Outra resolução foi estabelecer agendas concretas do Congresso para todas as frentes de atuação, ampliando o alcance e enriquecendo o debate político com as contribuições de olhares diversificados. Para tanto, devem ser estabelecidos planos, metas e controle específicos para cada área.

Foi ainda discutido o controle da mobilização e cadastro na Rede UJS a partir de relatórios semanais, a necessidade de construir congressos municipais bastante abertos e em sintonia com a juventude de cada local, aos moldes de festivais juvenis, além de se preparar congressos estaduais de boa qualidade e representatividade política.

De São Paulo,

Fernando Borgonovi

Fonte: http://www.ujs.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=577:se-liga-ujs-quer-visitar-4-mil-salas-de-aula-ate-5-de-maio&catid=50:noticia-principal

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