segunda-feira, 30 de maio de 2011

ASSEMBLEIA UNIVERSITÁRIA DA UFPI - 31/05/2011 (Terça-Feira) às 14h em frente a Reitoria


Estudantes, Professore (a)s e Técnico – Administrativo (a)s)

LOCAL: Em frente à REITORIA
DATA: 31/05/11 (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: 16h

OBJETIVO: Protestar, pacificamente, contra os desmandos da Administração superior da UFPI e entregar documento com pauta de reivindicações.

CONCENTRAÇÃO: No estacionamento do CCHL/CCE

MOTIVAÇÃO DA ASSEMBLEIA UNIVERSITÁRIA

A atual administração do reitor da UFPI, de forma reiterada e em completa dissonância não apenas com os regramentos legais, mas com a postura exigida a quem é detentor de função pública tão distintiva e importante, vem, desde o início de seu Reitorado (2004), praticando inúmeras irregularidades e afrontando a legalidade e a democracia, a provocar a indignação em toda a comunidade acadêmica e na sociedade piauiense.

Vejam uma pequena parte dos graves problemas vividos pela Universidade Federal do Piauí sob a gestão do professor Luiz de Sousa Santos Júnior:

· Utilização de Processos Administrativos Disciplinares para intimidar e chantagear professores e técnico-administrativos. As comissões são escolhidas ao livre arbítrio do reitor, sem atender a qualquer critério e muitas vezes o processo inquisitório corre à inteira revelia dos processados, o que constitui grave afronta aos direitos do cidadão, e, especialmente, grande descompasso com o ambiente democrático que as universidades exigem.

· Prevaricação. Por proteção indevida, pelo reitor e por alguns de seus subordinados ocupantes de cargo de livre exoneração e nomeação, de autores de condutas irregulares após tomar ciência em caráter formal.

· Abusiva Terceirização. A contratação abusiva de terceirizados para cargos de assistentes e auxiliares administrativos, proibida pela lei 11.091/2005 que criou o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Adminitrativos em Educação (PCCTAE).

· Constante afronta ao Regimento Geral e ao Estatuto da UFPI. O que se expressa de diferentes maneiras, como, por exemplo, por meio da indicação de diretores pro tempore e da exaustiva e abusiva utilização de avocações e de decisões ad referendum, a atropelar as decisões colegiadas.

· Descumprimento constante de Recomendações do Ministério Público Federal. Como por exemplo, o MPF recomendou a previsão, nos editais de todos os processos seletivos e concursos públicos realizados pela UFPI, da possibilidade da interposição de recursos administrativos, em todas as etapas do certame. O MPF também determinou a publicação de todos os documentos a garantir o princípio da publicidade, o que continua a inexistir, porque não é possível encontrar sequer os atos da reitoria na página da UFPI.

· Exoneração arbitrária e ilegal do prof. Kilpatrick (Letras/CCHL). O professor não teve direito à ampla defesa e ao contraditório. O reitor deu início ao processo e o findou, sem conceder o direito de o professor ter ciência da existência do processo.

· Jubilamento de estudantes sem observância da ampla defesa e do contraditório: O reitor impediu a matrícula de milhares de estudantes, sem ouvi-los, quando, em verdade, o problema da evasão se deve, em larga medida, à ausência da oferta de disciplinas de forma regular.
ADUFPI-SINTUFPI-DCE

Calourada Unificada do DCE-UFPI. Não percam!!!!1

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Muito boa essa charge de Nani para A Charge Online

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Há 30 anos, morria Bob Marley, ícone do reggae


Extraído de Portal Vermelho.

Há exatos 30 anos, morria Bob Marley. Considerado o expoente mais alto do reggae, ele tinha apenas 36 anos de idade quando faleceu, vítima de um câncer detectado quatro anos antes. Deixou a vida para assumir na história o papel de ícone.

Três décadas após a sua morte, o "rei do reggae" continua a ser recordado um pouco por todo o mundo, sendo uma constante fonte de inspiração para dezenas de novos artistas. Músicas como No Woman No Cry, Could You Be Loved ou I Shot The Sheriff hoje fazem parte de um repertório coletivo da música internacional.

Poucos gêneros musicais dispõem de uma figura central, tão próxima quanto possível da unanimidade, como acontece com o reggae. Bob Marley foi coroado nesse feudo, como o foram Elvis Presley no rock e Michael Jackson no pop.

Acontece que nem todo aquele que se considera roqueiro gosta do som pioneiro e antiquado do rei do rock; e no pop, onde a infidelidade e a amnésia são gerais, Jackson passou uma década no ostracismo e só foi recuperado graças à tradicional necrofilia da indústria fonográfica.

Com Marley é diferente: ele pode não se o favorito de todos, mas é quase onipresente nas coleções de fãs, no repertório de bandas não-autorais e no setlist de festas que se dedicam ao gênero jamaicano.

Para além do gênio musical, sua figura, com enormes dreadlocks e um charuto de marijuana (erva de uso religioso pelos rastafaris) sempre na ponta dos dedos, se tornou quase tão forte quanto a do médico revolucionário Che Guevara e sua boina estrelada, o popstar pacifista John Lennon e seus óculos de aros redondinhos e superguitarrista Jimi Hendrix e seu instrumento canhoto.

O mais conhecido rosto do movimento espiritual Rastafari, defensor de uma mensagem de paz, liberdade e emancipação, denunciador da pobreza, da repressão e da realidade social da Jamaica, Marley deixou, em vida, 14 álbuns – 12 de estúdio e dois ao vivo –, bem como um legado no reggae que permanece sólido até hoje, com mais de 200 milhões de discos vendidos.

“Legend”, lançado originalmente em 1984, continua a ser o álbum mais vendido da história do reggae. Já “Exodus” (1977) foi eleito pela revista Time como um dos melhores álbuns do século 20.

Último registro

A saúde abalada o fez parar os shows, encerrando abruptamente a turnê do disco Uprising (1980), em 23 de setembro de 1980, no palco do Stanley Theatre, em Pittsburgh (Pensilvânia, EUA). É justamente o registro em áudio desta última performance em palco o primeiro produto escolhido pela gravadora da família Marley, Tuff Gong, para marcar a efeméride das três décadas de morte do jamaicano mais famoso do planeta.

Live Forever surge como mais um ótimo registro do carisma de Bob Marley nos palcos. Se apresenta agora como principal rival do clássico Live (1975), seu primeiro disco ao vivo lançado no auge do estouro mundial, num momento em que quase todo mundo do pop estava gravando reggae naqueles anos, até ícones roqueiros como Rolling Stones e Bob Dylan.

Além da ótima performance do protagonista, o som da maior parte do CD é fiel às qualidades dos Wailers como banda, com grande destaque para os irmãos Carlton e Aston ‘Family Man’ Barrett, que formavam o alicerce rítmico absolutamente poderoso e infalível com sua bateria e baixo, onde nem o uso de tantans eletrônicos que na época tinham virado febre na disco-music e new-wave, tiram o brilho. Marley brinca com as divisões de outro hit de sua lavra, Is This Love, que encerra a parte de ótimo som do registro.

O repertório é bem equilibrado entre temas de guerrilha, mensagens positivas, hinos de fé no rastafarianismo, flertes com a africanidade e canções românticas

Herança

Mas nem só de álbuns é feito o legado de Marley. Com 11 filhos legítimos e mais uns três a usar o seu sobrenome (embora não reconhecidos pela família), seria de esperar que algum iria fazer carreira na música. Não foi um, foram vários.

David ‘Ziggy’ Marley, atualmente com 42 anos, canta como o pai e passa mensagens de paz através das letras das suas músicas. Tem um extenso repertório que vem desde 1985 e já ganhou cinco Grammy Awards. É ativista e líder de uma ONG.

Damian ‘Jr. Gong’ Marley, de 33 anos, é o filho mais novo de Bob. Já ganhou três Grammys. Stephen, 38 anos, faz parte da banda do irmão mais velho, Ziggy, e foi produtor dos três álbuns solo de Damian. Da banda – os Melody Makers – fazem também parte Cedella e Sharon, duas das filhas de Bob.

Julian Marley, 36 anos, também é músico. Tem três álbuns editados. Ky-Mani andou uns tempos dividido entre o futebol e a música, acabando por se render à arte. O seu som, para além de reggae, tem base no hip-hop e sons mais urbanos.

Conexão Brasil

Bob Marley esteve no Brasil uma única vez, em março de 1980. No Rio de Janeiro, ele jogou uma partida de futebol ao lado de Chico Buarque, Toquinho, Moraes Moreira e o craque tricampeão Paulo César. Mas, se infelizmente não passou pela Bahia, vale lembrar que dois artistas da terra já estavam antenados ao jamaicano. Em 1971, no exílio em Londres, Caetano Veloso foi o primeiro brasileiro a citar o reggae em Nine out of Ten, do disco Transa.

Oito anos depois, Gilberto Gil lançou Não Chore Mais, versão para No Woman No Cry, de Bob, que virou um hino da anistia no Brasil. “Bob foi um dos grandes intérpretes dessa consciência de exclusão, de desigualdade”, lembra Gil, que em 2002 gravou Kaya N'Gan Daya, com músicas de Bob. “Foi o último artista a quem dediquei atenção profunda. Hoje ainda é das coisas que mais gosto de ouvir”.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nenhum aumento será permitido! Campanha Pelo Congelamento das Tarifas de Transporte Coletivo Em Teresina


Nesta sexta-feira (13/05/2011), às 10 horas da manhã, estamos mobilizando todas as entidades para contribuir com o movimento pelo congelamento do preço das passagens de ônibus em Teresina e pela imediata auditoria no sistema de transportes, para que possamos combater os aumentos abusivos e garantir nossos direitos à mobilidade com, segurança, conforto e eficiência.
Este encontro acontecerá na sede da FAMEPI, situada na Rua Magalhães Filho, n° 55, Centro/Norte.
Sua participação nesta campanha contribuirá muito para melhoria dos transportes coletivos em nossa cidade. Vamos pintar as ruas de Teresina de POVO!

Uma das poesias brasileiras mais lindas: "Operário em construção" de Vinícios de Moraes


(Imagem: Cândido Portinari, Operário)
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era Ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer o tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, Cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Exercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que a sua marmita
Era o prato do patrão
Que a sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que o seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que a sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
-"Convençam-no" do contrário -
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
E o operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca da sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
- Mentira! -disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem pelo chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Imagens censuradas do atentado no Riocentro de 1981

Galera assisti esse pequeno documentário e fiquei perplexo com as práticas da Ditadura Militar. Vale a pena conferir.

http://grabois.org.br/portal/noticia.php?id_sessao=12&id_noticia=5549

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"OBAMA DIZ QUE MATARAM BIN LADEN..."


Charge de Bira para A Charge Online

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DEMOCRACIA E GRANDE PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL MARCAM AS ELEIÇÕES DO DCE


Na última semana, 4.722 estudantes construíram uma das eleições mais democrática e participativa de todas para o Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFPI. Com grande votação os estudantes consagraram a Chapa 01, “Transformar o sonho em realidade”, como vencedora. A eleição foi uma clara demonstração da vitalidade do movimento estudantil, contrariando aqueles que gostariam que o DCE e Movimento Estudantil não existissem.

A chapa “Transformar o Sonho em Realidade” se apresentou à comunidade acadêmica da UFPI, convidando os estudantes a intensificar o ritmo de mobilizações na construção de uma profunda Reforma Universitária, e a lutar para que sejam investidos 10% do PIB e 50% dos recursos oriundo do fundo social do pré-sal em educação. A chapa vencedora conseguiu obter um total de 2.528 votos e chapa concorrente “Já é tempo de sair do lugar” conseguiu 2.194 votos. O resultado é uma demonstração clara de que os estudantes apóiam a atual gestão do DCE.

TODO O NOSSO REPÚDIO AO OPORTUNISMO

A chapa que perdeu a eleição, revelando grande descompromisso e desrespeito à democracia e os quase cinco mil eleitores que participaram do processo, tenta macular a eleição e aposta todas as fichas em tentar sabotar o DCE, as conquistas dos estudantes, a UNE e todas as grandes lutas tão necessárias para UFPI. Nisso esse grupo se assemelha aos interesses e práticas do Reitor que não tem qualquer apreço pela democracia e nem pela luta estudantil.

Os estudantes, atentos a tudo que acontecem na UFPI disseram não ao autoritarismo, mentira e oportunismo.